24. No labirinto da montanha, sob o olhar de novos deuses
O alçapão bateu com um som surdo atrás deles, engolindo a luz e os gritos de Rocco e seus homens, mergulhando Leonardo, Sabrina e Beatriz numa escuridão fria e úmida. O ar na antiga mina de prospecção era pesado, com o cheiro de terra molhada, rocha e um silêncio antigo, quebrado apenas por suas respirações ofegantes e pelo gotejar constante de água em algum lugar distante."Por aqui," a voz de Leonardo, embora fraca e marcada pela dor dos ferimentos, era firme, um farol naquela imensidão negra. Ele se apoiava em Sabrina, usando um pedaço de madeira que encontrara como uma bengala improvisada, enquanto Beatriz, com a lanterna de seu celular, tentava iluminar o caminho incerto à frente. Os túneis eram um labirinto traiçoeiro, alguns desmoronando, outros se estreitando a ponto de mal conseguirem passar.Atrás deles, podiam ouvir os ecos distantes, mas cada vez mais próximos, dos homens de Rocco. O capo, em sua fúria cega, não desistiria facilmente. Ele os caçaria até os confins da terra,
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