25. No limite da fênix

A cidade ardia. Não literalmente, mas a fumaça simbólica das explosões nos restaurantes dos Costello pairava sobre cada esquina, um lembrete da audácia de Paolo Cuca e da fragilidade da paz mafiosa. Don Costello, lívido de uma fúria que fazia tremer até seus capos mais experientes, exigia sangue. A cabeça de Paolo Cuca numa bandeja era o mínimo. E, em paralelo, o cofre do Banco Rossi. O relógio não parava, e a pressão sobre Leonardo era um torniquete que se apertava a cada hora.

Ele passara a noite anterior em claro, coordenando as respostas aos ataques, reforçando as defesas dos territórios Costello e, nas poucas horas roubadas ao amanhecer, tentando traçar um plano para o assalto ao banco que fosse ao mesmo tempo eficiente para o Don e, de alguma forma, minimamente danoso para a estrutura que Lorenzo Rossi construíra – uma consideração perigosa que ele mal ousava admitir para si mesmo. Rocco, sua sombra constante e malévola, farejava qualquer sinal de hesitação, qualquer desvio do f
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