Anita andava em círculos na pequena sala de estar da casa de Tomaz, a raiva a consumindo. O calor da fogueira não conseguia acalmar a tempestade que ela sentia. Joseph havia saído para confrontar Cloe Stor e, agora, o conselheiro Maz Stor estava a caminho, um homem que ela desprezava por ter vivido uma farsa com a mãe falsa de sua irmã.
A porta foi aberta por Joel, que retornava da busca na floresta, exausto e frustrado.
— Ninguém, Anita. O único pescador que encontramos não viu nada. Perdemos a trilha no riacho.
— É claro que perdemos! — Anita explodiu, gesticulando. — Se tivésse feito o seu trabalho como devia, ela estaria aqui ainda!
Antes que Joel pudesse responder, houve uma batida firme na porta. Tomaz hesitou em abrir, mas a autoridade na batida era inegável.
O conselheiro Maz Stor, corpulento e de semblante esmagado, entrou na sala. Ele não vestia suas insígnias; parecia apenas um homem derrotado.
Anita avançou, os olhos azuis faiscando.
—Voce! — ela apontou com