Joseph, Anita, Joel e Tomaz seguiram o caminho indicado pelo boticário, em direção à zona dos armazéns. Anita, com seu conhecimento dos esconderijos locais, estava na frente.
— O armazém abandonado é da família Khael. Eles o usam para guardar mercadorias contrabandeadas. Há uma adega sob ele — explicou Anita, apeando do cavalo.
Joseph assentiu, sentindo o coração bater acelerado. Ele estava a poucos metros de Cora. Ele precisava desmentir a traição, mas primeiro, precisava tirá-la daquele buraco.
Eles se aproximaram da porta de madeira nos fundos. Anita bateu no código que Lena costumava usar quando criança. Silêncio. Ela bateu o código novamente.
A porta se abriu apenas uma fresta, e o rosto de Lena apareceu, os olhos arregalados de medo.
— Lena! — Anita sussurrou, a voz carregada de uma súbita emoção. — Sou eu, Anita. Não me reconhece?
Lena mal conseguia respirar. Ela via a nobre Dama Moreau, a caçula, acompanhada por um príncipe de Niveal.
— Dama Anita... o que