Não demorou muito e Amália desceu as escadas.
— Vamos! Disse nervosa, caminhando até Glauco, pronta para ajudá-lo a se levantar.
— Nós o ajudamos. Henrico interveio.
— Sim... Completou Glauco com esforço disse a ela. — Você não deve fazer esforço. Na verdade, deveria ficar. Vou com eles.
— Não! Amália rebateu, firme. — Eu vou com você, e não adianta discutir!
Ela se afastou, dando espaço para Laerte se aproximar e erguer o irmão. O coração dela afundou ao ver a camisa rasgada e a mancha de sangue.
— Meu Deus... Deixou escapar, levando as mãos trêmulas ao peito.
— Ele estava de colete. — Henrico apressou-se em explicar, tentando acalmá-la. No entanto, por dentro, doía vê-la tão aflita por Glauco, era algo que não conseguia controlar.
Glauco seguia em silêncio, apoiado pelos dois homens. Cada passo era uma batalha. Amália os acompanhava de perto, os olhos fixos na mancha vermelha.
Colocaram-no no banco de trás. Amália entrou junto, segurando firme o braço dele.
— Eu vou levá-lo. Termine