A cada passo, o coração de Glauco apertava. Não fazia ideia de como Laerte estava, apenas que sua situação era crítica.
Ao abrir a porta, encontrou os cinco homens deitados, com máscaras de oxigênio. Os rostos, menos inchados; os hematomas, ainda escuros. A circulação nas mãos estava normal.
Pouco depois, um médico entrou.
— Estão melhorando. Ainda é delicado, mas não correm risco de morte.
— Posso transferi-los para a Itália? Glauco perguntou, sem tirar os olhos de Laerte.
— Pode. Mas, em dois ou três dias, já poderão ir para casa. Estamos mantendo sedação leve para a dor. A mão de um deles está quebrada, mas vai se recuperar.
Glauco apenas assentiu.
— Venha comigo, doutor. Pediu Paolo, abrindo a porta.
No corredor, Paolo reforçou a importância de discrição e cuidado com os pacientes, deixando um maço de dinheiro nas mãos do médico.
— Pelo bom trabalho. Nossos homens são importantes para nós.
O médico o encarou por um instante, depois aceitou o pagamento. Paolo já havia deixado uma