Mas é real.

A noite em Palermo era silenciosa quando chegamos à mansão. O motorista parou o carro suavemente diante da entrada principal, e Giovanni saiu primeiro, abrindo a porta para mim. Salvatore veio logo atrás, me lançando um olhar que dizia mais do que qualquer palavra dita durante o trajeto. Mas, naquela hora, eu só queria a mim mesma.

— Vou para o meu quarto — murmurei, antes mesmo de subir os degraus da escada.

Ninguém me impediu. Havia um respeito novo pairando entre nós, quase reverente.

Caminhei devagar pelos corredores que, apesar de já conhecidos, agora ganhavam novos significados. Eu não era mais a Giulia que chegou ali meses atrás. A casa não era mais a mesma prisão dourada. E eu… eu estava ali porque escolhi estar.

Entrei no quarto e fechei a porta atrás de mim com um suspiro longo. Tudo ainda estava como antes — como se o tempo tivesse ficado suspenso à minha espera. As cortinas pesadas, o perfume discreto das flores que alguém (provavelmente uma das funcionárias) colocara na m
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