28-“Silêncios Reveladores”

Sobre ela, tocava gentilmente sua cintura enquanto explorava seus lábios delicados com desejo. Amália deslizava os dedos sobre as costas largas e fortes; perdia-se nas carícias dele.

Glauco era como um lobo faminto. Desejava-a simplesmente. Sua inocência e falta de experiência só atiçavam ainda mais sua imaginação.

Seus toques delicados, seus gemidos contidos, cada parte do corpo dela era um prazer anunciado, dentro dela ele explodiu, não se contendo mais, quando ela tremeu em seus braços, apertando-o suavemente com as pernas.

Com a respiração entrecortada, ela se aninhou sob seu peito. Glauco acariciou gentilmente seus cabelos, beijou sua testa, deitou ao seu lado e a puxou para si.

Sentindo uma paz inexplicável, a viu adormecer em seus braços. Nem parecia a mesma garota que o enfrentara, mais cedo, na sala.

Pela manhã, Amália desceu devagar as escadas, o cabelo ainda úmido repousando sobre os ombros. Usava um vestido leve e os olhos carregavam uma serenidade estranha. Serena demais
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