A reprimenda de Ilán chegou suave, mas firme. A nana, no entanto, continuou murmurando enquanto recolhia os utensílios de cozinha.
—Nunca me faz caso, mas lhe garanto que essa mulher lembra de tudo. Só quer que você a perdoe por suas ações passadas. Estou certa de que não esqueceu nada —insistiu a nana, sua voz mal um sussurro entre o silêncio que se formara na sala. —Boa noite, senhor Ilán —disse de repente uma voz grave—. Não sei se me lembra, sou Periklis, o antigo chefe de segurança de seu pai Stavros e agora sou seu. Já está tudo pronto o que você ordenou na casa de sua mãe. —O porão também? —perguntou Ilán lembrando-se do que dissera Josefina. —O porão? Não acredito que essa casa tenha —respondeu—. É estranho. —