Ponto de vista de Kira
Comecei a me mover pelo corredor estreito como uma lâmina viva. Guardas surgiram das sombras, vociferando ordens entre rajadas de fogo. Os tiros me atingiram — ombro, costela, coxa — mas ricochetearam ou penetraram sem profundidade. Doía, mas a dor já era só ruído ao fundo. Meu corpo operava em sobrecarga, instinto bruto e cálculo preciso. Eles não sabiam com o que estavam lidando.
Saltei sobre o primeiro antes que recarregasse. Quebrei seu braço com dois movimentos secos — estalo de osso — e tomei a arma. Disparei três vezes: um tiro na perna de um, outro no ombro do segundo, e o terceiro — final — direto no olho do terceiro homem que tentava fugir pelo corredor. O grito dele foi cortado seco. Joguei a arma fora. Minhas mãos eram mais letais.
Mais dois vieram em seguida. Um deles gritou algo sobre "conter a cobaia". Me atirei no chão, deslizando sob os disparos. Com um giro, chutei um joelho ao avesso e cravei os dedos na garganta exposta do outro. Um estalo