A explosão foi como um soco no estômago. O som reverberou pelas paredes da mansão, atravessando os corredores e invadindo o escritório onde Pietro, Matia e eu discutíamos estratégias. Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, meu instinto falou mais alto. Eu precisava estar com ela.
"Elena!" Gritei, sem pensar. Meus pés já estavam em movimento, correndo para as escadas.
Pietro e Matia ainda discutiam, mas eu não podia esperar. Sabia que ela estava no segundo andar, sozinha, dormindo. O caos lá fora podia esperar. Ela não poderia.
Quando cheguei ao topo das escadas, o som de outra explosão fez os vidros da janela tremerem. Eu não hesitei. Corri até o quarto dela, a porta estava fechada. Sem pensar duas vezes, arrombei com força, invadindo o espaço.
O quarto estava imerso em uma calma perturbadora, mas logo percebi: Elena já estava acordada. Ela estava sentada na cama, os olhos arregalados, o corpo rígido. A mesma tranquilidade que eu esperava ver nela tinha se transformado e