Sterling respirou fundo, tentando manter a calma, e perguntou com a voz grave:
— O que aconteceu?
— A polícia apareceu na Villa Serenidade. Eles querem me levar, Sterling, por favor, me salva! — Teresa chorava enquanto falava, sua voz soava incrivelmente vulnerável, quase desesperada.
— Não entre em pânico. Vou fazer uma ligação. — Sterling respondeu antes de encerrar a chamada.
Com o celular ainda na mão, Sterling relembrou os e-mails que havia recebido recentemente.
Se Teresa realmente tivesse feito tudo o que diziam, talvez ela merecesse estar na delegacia.
Era a primeira vez que Sterling começava a duvidar das palavras de Teresa.
Enquanto isso, do outro lado da linha, Teresa segurava o celular com força. O medo consumia seu coração, porque aquela pessoa já havia desistido dela. Se Sterling também a abandonasse, as consequências seriam catastróficas.
— Não, isso não pode acontecer! — Teresa murmurou para si mesma. Ela sabia que precisava agir para se salvar.
Respir