— Não se assuste sozinha! Espere eu chegar. — Disse Agnaldo, com a voz carregada de urgência.
Clarice assentiu obediente:
— Está bem!
Ela queria muito dizer que não estava com medo, mas a verdade era que estava sim, e muito. Se o homem do lado de fora não fosse Thiago, mas alguém disfarçado, qual seria o objetivo?
— Não desligue o celular. Qualquer coisa, me chame — Agnaldo aconselhou em um tom baixo, tentando tranquilizá-la.
— Agnaldo, não precisa correr. Vá com calma, dirija devagar!
— Pode deixar!
Clarice ouviu o som do motor sendo ligado através do celular, e, de alguma forma, isso lhe trouxe um pouco de alívio.
Agnaldo, preocupado com a segurança de Clarice, acelerou o carro o máximo que pôde.
Clarice ficou parada na porta por um tempo, mas, quando olhou novamente, o homem do lado de fora havia desaparecido. Ela sentiu um arrepio subir pela espinha, deixando-a completamente aterrorizada.
As cenas de filmes de terror que havia assistido anos atrás, e que já deve