Teresa não ouvia nenhuma resposta e começou a entrar em pânico.
Ela não queria morrer. Ela precisava viver, e, para isso, estava disposta a sacrificar Clarice.
— Por que vocês não estão dizendo nada? Não sabem como ela é? No meu celular tem fotos dela! Me deem meu celular que eu mostro para vocês! — A voz de Teresa estava cheia de urgência e desespero.
Aquela era sua última chance, e ela sabia que precisava agarrá-la com todas as forças. Se não conseguisse escapar, arrastaria Clarice com ela para o inferno. Mas, se tivesse a oportunidade de escapar, faria questão de garantir que Clarice morresse ali, junto com o bebê em sua barriga. Só de imaginar, sentia um prazer vingativo.
De qualquer forma, se aqueles homens levassem Clarice até ali, Teresa tinha certeza de que conseguiria acabar com ela. A morte de Clarice resolveria todos os seus problemas de uma vez por todas.
— Certo! Vamos confiar em você dessa vez. Soltem as mãos dela! — Finalmente, um dos homens respondeu.
Teresa