Lia Moura Brandão, estudou e fez seu nome no exterior. Como uma arquiteta famosa, volta ao Brasil para participar da premiação do seu projeto para a construção de um novo Complexo Hospitalar do governo federal, situado no Rio de Janeiro. Ao chegar, foi obrigada a casar para consolidar a união das empresas da família Brandão e da família Teixeira. Seria apenas por um ano e estaria livre. Só não contava, que seu marido, fosse um machista abusivo e exigisse um filho antes do divórcio. Edson Macedo, um renomado cirurgião, chefe do setor cirúrgico do hospital Doc Dor, estava de plantão e ficou chocado com o estado em que uma paciente deu entrada, além de muito ferida, corria o risco de perder o bebê em seu ventre, estava grávida de oito meses. “Vou te salvar minha linda e nunca mais deixarei encostarem você...”
Leer másNo palco iluminado por um facho de luz, o locutor anunciou:
— E o primeiro lugar vai para o projeto de Liane Moura. Com uma arquitetura arrojada, o novo complexo hospitalar terá um designer moderno, com atenção total a inclusão e espaços amplos para todas as áreas da medicina, além de salas cirúrgicas especiais para residentes poderem assistir às cirurgias. Venha receber seu prêmio... Enquanto ele falava, no telão passavam imagens produzidas por inteligência artificial, baseadas nas plantas que Lia desenhou. Todos ficaram atentos e admirados, com o esplendor da arquitetura e instalação do Complexo Hospitalar. Com certeza, muitos viriam de fora para contemplar aquela construção maravilhosa. Lia subiu ao palco recebendo os aplausos da plateia, em sua maioria, arquitetos, designers e empresários importantes. Recebeu o troféu e um cheque simbólico com mais de um metro de largura. — Foi um grande prazer executar esse projeto, depois de sete anos no exterior, é bom voltar ao Brasil e à minha cidade natal, cooperando com algo tão bom para o povo. Nova salva de palmas se fez e Lia agradeceu com um movimento de cabeça, olhando todos os rostos e reconhecendo alguns, mas não vendo ninguém de sua família. Sempre desejou que seus pais e sua irmã, participassem de suas vitórias, mas ficaram cada vez mais distantes. Estranhou não receber mais notícias. Desde que começou o estágio remunerado em uma firma de arquitetura estrangeira, avisou que não precisava mais de financiamento e aos poucos deixaram de se falar, na verdade, não respondiam nem aos seus e-mails. — Parabéns, senhorita Moura, é um enorme prazer conhecê-la. Agora precisamos continuar o projeto, levará um tempo até iniciarmos a construção, até lá, descanse e prepare-se, teremos muito trabalho. — Cumprimentou-a o governador, assim que ela desceu do palco. — Obrigada, foi um grande prazer ajudar minha terra natal. Foi cansativo, mas prazeroso ser parabenizada pela maioria dos presentes e quando conseguiu deixar o evento, um carro a esperava, o motorista abriu a porta e esperou ela entrar, com um cuidado especial com sua cabeça e roupas, fechou a porta e tomou seu assento. O caminho para a mansão de seus pais, em Laranjeiras foi tranquilo e quando chegou, o mordomo viu o carro oficial e avisou ao patrão, que logo saiu a porta para ver quem chegava. Lia viu a surpresa no semblante dele, que parecia não esperar por sua chegada. Um trovão soou no céu, anunciando a tempestade que estava por vir. O motorista tirou as malas dela do portamalas e deixou na varanda rapidamente, querendo voltar antes da chuva cair. — Lia, o que faz aqui, minha filha? — Não receberam minha mensagem avisando e nem o convite que enviei para o evento desta noite? Percebeu que seu pai estava completamente atordoado com sua chegada, parecia realmente não ter recebido aviso algum e quando olhou para sua mãe e sua irmã, que estavam atrás dele, também notou a perturbação delas. Porém, Raquel não conseguia sequer levantar o rosto e fitar seus olhos, intuiu então, que seria ela a responsável. — Há anos não recebemos notícias suas. — Estranhou seu pai. — Mas eu mando notícias todo mês, só não entendo por que não respondem. E as remessas financeiras que enviei com a restituição do seu investimento em mim, também não receberam? Percebe que seu pai franze a testa, com um ar de total espanto e medita no que pode responder, já que não sabe do que ela está falando. — Realmente, eu não sei do que você está falando, nunca soube de nenhum recado ou remessa bancária. Mas não fiquemos aqui, vai começar a chover e apesar dessa recepção, estou muito feliz em te ver. Ele foi até ela e abraçou-a meio desajeitado, era sua filha querida, a mais velha e que poderia resolver a situação que a família estava passando. Também se admirou por ela estar tão elegante em um vestido de gala, parecendo uma pessoa de classe e muito rica. Entraram em casa e seguiram até a sala, o mordomo cuidou das malas, levando-as para o antigo quarto da senhorita que ele tanto admirava, estava muito feliz em vê-la novamente. — Seja bem-vinda, senhorita. — Obrigada, Adalberto, é um prazer estar de volta. Ele pediu licença, enquanto ela sentava-se no sofá, junto com a família. Sua irmã, fingindo notadamente, que estava feliz, fez a primeira pergunta: — Quando você chegou? — Cheguei ontem, fiquei em um hotel onde foi o evento ao qual enviei o convite para vocês. Fiquei surpresa de não os ver. — Mas afinal, que evento foi esse, minha filha? — perguntou dona Noêmia, que sempre foi muito fechada, guardando tudo para si e não demonstrando nada, nem a afeição que devia sentir pelas filhas. — Agora não interessa mais, já passou. Seria um ótimo evento para Raquel socializar e papai fazer alguns contatos para a empresa. — Então, você se formou em arquitetura e continuou trabalhando onde estava estagiando? Foi efetivada naquela mesma firma? — Perguntou seu pai. — É uma pena que não tenham recebido todos os meus e-mails, pois saberiam de tudo. Permaneci naquela firma por mais um ano, me destaquei, ganhei vários prêmios e agora estou aqui. Lia não sabia qual o propósito de quem escondeu suas notícias e roubou o dinheiro que enviou, por isso, não contou que agora tem a própria firma de arquitetura. — Como vai a construtora, pai? Pensei que poderíamos trabalhar em parceria. — Estou trabalhando em uma parceria para podermos concorrer à licitação da construção do novo complexo hospitalar. Talvez você possa nos ajudar com isso, mas este é um assunto para amanhã, já é tarde e você deve estar cansada. Lia sorriu e concordou, desejou boa noite a todos e subiu para o seu quarto. Ao entrar, descobriu que ele estava do mesmo jeito de quando partiu. Será que ninguém pensou em modernizá-lo, trocar a cama de adolescente para esperar ela voltar? “Essa família me parece muito estranha, primeiro tem alguém me sabotando, apagando meus e-mails e pegando o meu dinheiro, sem contar nada para meu pai e minha mãe. Preciso verificar isso, amanhã vou até o banco. Eles não sabem que fui a arquiteta do novo projeto do complexo, foi bom eu não ter falado nada e até eles não terem recebido o convite, assim, não vão poder me explorar, que com certeza é o que pretendem fazer. Aquela conversa de que eu posso ajudar, não deve ter nada a ver com o meu trabalho, já que eles não sabem que eu possuo uma firma de arquitetura.” Foi até sua mala, que não tinha sido arrumada e estava fechada no closet que ainda continha suas roupas antigas, empoeiradas e totalmente fora de moda. Abriu a mala, pegou uma camisola e foi para um banho rápido, só então deitou. — Pelo menos, trocaram as roupas de cama.Ele se afastou um pouco para olhar para o rosto dela e naquele olhar, transmitiu todo o amor e paixão que sentia e viu nos olhos dela, o reflexo de sua paixão. Percebeu que perdeu tempo e que ela era a mulher da sua vida e com ela, viveria para sempre. Beijou-a profundamente e deixou que ela o beijasse da mesma forma. Saborearam-se e dançaram ao som de seu amor, suas línguas se misturando e suas emoções aquecendo seus corpos. Aos poucos, foram se despindo e descobrindo, como se fosse a primeira vez que se tocavam. Ele foi revelando o corpo feminino e beijando cada pedaço de pele, saboreando o momento em que podia, finalmente, extravasar o seu desejo. Ao mesmo tempo, ela também o tocou, ajudando-o a se despir,, fazendo o que sempre quis fazer e ele nunca permitiu. Quando chegou a sua parte mais íntima, percebeu que ele estava pronto para ela e que era imponente e lindo, com a cor da purezaa. Ela não resistiu, segurou com as duas mãos e provou-o com prazer. — Assim eu não vou ague
A emoção de Lia foi tão grande, que seus olhos se encheram de lágrimas e precisou se controlar para que não escorresse em seu rosto e marcasse sua maquiagem. — Você aceita ser meu papai? Eu gostei de você, quero ser seu filhinho? Enquanto Lia cobria parte do rosto com as mãos, tentando esconder sua emoção, Edson olhou para o menino e ficou encantado, tudo o que ele queria era ter uma família e parecia que lhe caiu uma do céu. — Sim, se você quer, eu também quero. — Obrigada, Edson. — disse Lia, quando recuperou a fala. Seu coração batia apressado, sem compreender que emoção era aquela, tão forte e que ela não esperava sentir naquele momento. Ele olhou-a, também com os olhos vermelhos, contendo as lágrimas, sentindo que aquele era um momento crucial entre eles. — Precisamos conversar. — Sim, depois da cerimônia. — Ela concordou e então, a família seguiu para o local onde eram aguardados para a inauguração. Havia um pequeno palanque na frente do prédio e o governador subiu
Raquel recostou-se na cadeira e ficou olhando para ele e pens que faria se perdesse a única pessoa que ainda lhe dava alguma coisa? Então, resolveu tentar, mesmo vendo na feição dele, que ele não ia lhe conceder nada. — Lia levou Diogo e o seu advogado me tirou a pensão, não tenho para onde ir, meus pais venderam a casa e se mudaram sem deixar o endereço. Não tenho um meio de sustento, você poderia deixar eu morando na casa e me pagaria um salário para cuidar dela? Romão virou a cabeça para trás soltando uma gargalhada, mesmo sentindo dor onde não deveria sentir, achou hilária a vontade dela de ser doméstica. — É isso mesmo que eu entendi: você quer ser faxineira da minha casa? Pois bem, diga ao meu advogado que venha aqui. — Eu sabia que você não ia me esquecer, amorzinho. Muito obrigada por não me desamparar. Agora eu vou embora, tenho muito o que fazer, ainda, preciso arrumar um emprego. Ela se levantou, bateu na porta para ir embora e sequer se despediu dele, que ficou rind
Quando Diogo viu o quarto e tudo o que tinha dentro, ficou entusiasmado, pulou e correu pelo espaço, pegando os brinquedos e analisando tudo que sua mãe disse que era dele. — Ficou lindo, Célia. Gostou, Diogo? — Muito mamãe, estou tão feliz! — Ele abraçou as pernas da mãe que quase começou a chorar, novamente. — Que tal você ir tomar um banho e tirar os resíduos do hospital? O banheiro é aqui. — sugeriu Lia, abrindo a porta do banheiro privado. — Sim. — Vou te ajudar… — Não precisa, mamãe, já sô grande. — Então vou escolher uma roupa confortável para você. Ela fingiu que saiu, mas ficou o observando e realmente, ele se virou sozinho, só não tinha altura para ligar o chuveiro. — MÃE! Ela nunca pensou que seria tão feliz com um menininho a chamando de mãe. Entrou no banheiro, abriu e regulou a água, então saiu, sem olhar muito para ele, que estava envergonhado. Célia a esperou sair para perguntar: — O senhor Macedo já sabe, se
— Porque eu sou um estúpido, um grosso, deixei-me levar pelo ciúme e acusei-a de querer voltar para o ex-marido. — Uau! Mas e aí, o que ela disse? — Ela negou, é claro, mas quando eu a acusei de gostar de violência, ela me acusou de não ser nem quente, nem frio e a minha fúria subiu ao céu. — Aí, você pegou pesado…o que você fez, meu irmão? — Mostrei a ela que não sou morno, derramei dentro dela toda a lava ardente que guardei dentro de mim durante nossos anos de casamento. Evandro bateu na testa, pensativo. Durante aqueles dois dias, viu Lia e ela parecia bem feliz. Seu aspecto não era de uma pessoa que foi abusada, mas sim, de satisfação. — Acho que você está pensando demais. Sua esposa nunca me pareceu tão feliz, bem diferente de quando voltaram da lua de mel... — O quê? Ela disse alguma coisa? Edson imaginou que o motivo dela estar satisfeita, fosse o filho, já que ele exagerou na relação deles. — Quando voltaram da lua de mel, ela estava normal, não estava como aquel
Subindo como uma serpente rastejando por seu corpo, Edson chegou aos montes paralelos, lindos e preciosos, como se fossem frutas maduras, mordeu, sugou e apertou com a mão, causando dor e prazer ao mesmo tempo. — Edson! — exclamou ela, em êxtase. — Está bom assim? — Quero você dentro de mim… Ele levantou o rosto para fritá-la e percebeu seu estado de excitação, nunca a tinha visto assim. Estava completamente entregue e excitada, não parecia o rejeitar de maneira alguma. Posicionou-se em sua entrada e logo estava preenchendo-a com seu membro grosso e duro. Ele movimentou sua pélvis, entrando e saindo com força em seu canal quente, molhado e apertado. Suspendeu os quadris dela com as mãos, para que encaixasse melhor e arremetia sem medo de ser feliz. Extravasou todo o desejo acumulado durante aqueles anos em que estavam casados. Depois da primeira vez, vieram outras e ele só parou, quando a madrugada chegou. Lia estava exausta e não aguentou nem ir ao banheiro, dormiu ou melhor,
Último capítulo