Lia Moura Brandão, estudou e fez seu nome no exterior. Como uma arquiteta famosa, volta ao Brasil para participar da premiação do seu projeto para a construção de um novo Complexo Hospitalar do governo federal, situado no Rio de Janeiro. Ao chegar, foi obrigada a casar para consolidar a união das empresas da família Brandão e da família Teixeira. Seria apenas por um ano e estaria livre. Só não contava, que seu marido, fosse um machista abusivo e exigisse um filho antes do divórcio. Edson Macedo, um renomado cirurgião, chefe do setor cirúrgico do hospital Doc Dor, estava de plantão e ficou chocado com o estado em que uma paciente deu entrada, além de muito ferida, corria o risco de perder o bebê em seu ventre, estava grávida de oito meses. “Vou te salvar minha linda e nunca mais deixarei encostarem você...”
Leer másA porta pesada do The Black Room se fechou atrás deles, selando Sophia em um mundo que não lhe pertencia, mas que, de alguma forma, parecia ter sido feito para ela.
Seu coração batia frenético contra o peito, não por medo, mas pela promessa do desconhecido. O ar era carregado, denso com uma eletricidade que parecia vibrar em sintonia com seu próprio corpo. O perfume amadeirado de Giovanni envolvia seus sentidos, um lembrete constante da presença dominante dele, enquanto sua mão firme a guiava com precisão, pressionando a base de suas costas nuas.
Ela sentia o calor dele, a força silenciosa que exalava de cada movimento, de cada toque, de cada palavra não dita.
— Confie em mim, Sophia. — A voz dele veio baixa, um sussurro grave que reverberou por sua espinha como uma promessa perigosa.
Ela engoliu em seco, seus dedos tremendo levemente, mas não recuou. Porque, apesar do desconhecido, apesar da tensão quase insuportável entre eles, ela queria aquilo.
O quarto era um santuário de controle e desejo, um espaço onde os limites eram testados e o prazer era moldado pela entrega. As paredes escuras absorviam a pouca luz vinda de velas estrategicamente posicionadas, criando sombras dançantes que faziam cada detalhe parecer ainda mais intenso.
Mas não eram as sombras que capturavam sua atenção.
Eram os objetos.
Algemas de seda, vendas de veludo, chicotes finos, cordas trançadas. Uma coleção cuidadosamente organizada de instrumentos de prazer e submissão.
Sophia sentiu o peito subir e descer com mais força.
Um universo completamente novo se abria diante dela.
Giovanni parou atrás dela, e antes que pudesse absorver tudo ao seu redor, seus dedos deslizaram lentamente por seu braço desnudo fazendo ela arfar.
O toque dele era firme, porém provocante.
Cada deslizar dos dedos parecia uma pergunta silenciosa, um convite para atravessar um limite invisível.
—
Está pronta para me pertencer esta noite?O calor dele irradiava contra sua pele, um contraste hipnotizante com o frio sutil do ambiente. Sophia fechou os olhos, tentando controlar a avalanche de sensações que ameaçava consumi-la. Mas já era tarde demais.
— Sim… — Sua voz saiu como um sussurro, carregada de uma necessidade que a assustava e a excitava na mesma medida.
Giovanni sorriu, satisfeito com a rendição implícita nas palavras dela. Pegou uma venda de veludo e a deslizou suavemente sobre seus olhos. O mundo ao redor desapareceu. Nada além do som de sua respiração e do calor da presença dele restava.
— No escuro, você sentirá mais, Sophia.
Sua voz roçou sua orelha, enviando um arrepio intenso por sua pele. O desconhecido aguçava cada sentido, cada expectativa. Ela estremeceu quando sentiu a textura das fitas de seda envolvendo seus pulsos, delicadas, mas firmes, atando-a à mercê dele. A sensação de imobilização fez sua pulsação disparar.
— Agora, apenas sinta.
Ela ouviu o farfalhar da roupa dele, o som rouco dos sapatos se afastando e depois voltando. Então, um toque quente, dominado pela precisão de alguém que sabia exatamente o que estava fazendo, deslizou por seu ombro, descendo lentamente pela curva de sua coluna.
Cada toque era um comando silencioso.
Cada suspiro, uma rendição inevitável.
Os lábios de Giovanni a tocaram, explorando-a sem pressa, sem hesitação. Sua língua traçou um caminho torturante pelo seu pescoço, sua respiração quente provocando um contraste entre prazer e expectativa.
As mãos dele desceram por seu corpo, explorando-a com um domínio absoluto, como se ela já lhe pertencesse há muito tempo.
— Você é fascinante assim, entregue-se a mim… — A voz dele soou rouca, carregada de desejo contido, de uma fome que ela sabia que não era apenas dela.
O mundo ao redor se dissolveu.
Sophia já não sabia mais onde terminava e onde começava.
A venda privava sua visão, mas seus outros sentidos estavam mais aguçados do que nunca. Cada toque dele era fogo e gelo ao mesmo tempo, desenhando nela um caminho sem volta.
O prazer e a excitação se misturavam à adrenalina de estar à mercê de um homem que a fazia sentir-se simultaneamente protegida e vulnerável.
— Eu poderia devorá-la inteira esta noite. — Ele sussurrou contra sua pele, os dentes roçando levemente em seu ombro.
O corpo de Sophia estremeceu, e ela sentiu o calor líquido do desejo se espalhar dentro de si.
Ali, naquele quarto escuro, nas mãos de um homem que sabia exatamente o que fazer com ela, Sophia teve certeza de uma coisa.
Ela nunca mais seria a mesma, porque Giovanni Bianchi acabara de marcá-la.
E ninguém jamais a tocaria do mesmo jeito novamente.
Ele se afastou um pouco para olhar para o rosto dela e naquele olhar, transmitiu todo o amor e paixão que sentia e viu nos olhos dela, o reflexo de sua paixão. Percebeu que perdeu tempo e que ela era a mulher da sua vida e com ela, viveria para sempre. Beijou-a profundamente e deixou que ela o beijasse da mesma forma. Saborearam-se e dançaram ao som de seu amor, suas línguas se misturando e suas emoções aquecendo seus corpos. Aos poucos, foram se despindo e descobrindo, como se fosse a primeira vez que se tocavam. Ele foi revelando o corpo feminino e beijando cada pedaço de pele, saboreando o momento em que podia, finalmente, extravasar o seu desejo. Ao mesmo tempo, ela também o tocou, ajudando-o a se despir,, fazendo o que sempre quis fazer e ele nunca permitiu. Quando chegou a sua parte mais íntima, percebeu que ele estava pronto para ela e que era imponente e lindo, com a cor da purezaa. Ela não resistiu, segurou com as duas mãos e provou-o com prazer. — Assim eu não vou ague
A emoção de Lia foi tão grande, que seus olhos se encheram de lágrimas e precisou se controlar para que não escorresse em seu rosto e marcasse sua maquiagem. — Você aceita ser meu papai? Eu gostei de você, quero ser seu filhinho? Enquanto Lia cobria parte do rosto com as mãos, tentando esconder sua emoção, Edson olhou para o menino e ficou encantado, tudo o que ele queria era ter uma família e parecia que lhe caiu uma do céu. — Sim, se você quer, eu também quero. — Obrigada, Edson. — disse Lia, quando recuperou a fala. Seu coração batia apressado, sem compreender que emoção era aquela, tão forte e que ela não esperava sentir naquele momento. Ele olhou-a, também com os olhos vermelhos, contendo as lágrimas, sentindo que aquele era um momento crucial entre eles. — Precisamos conversar. — Sim, depois da cerimônia. — Ela concordou e então, a família seguiu para o local onde eram aguardados para a inauguração. Havia um pequeno palanque na frente do prédio e o governador subiu
Raquel recostou-se na cadeira e ficou olhando para ele e pens que faria se perdesse a única pessoa que ainda lhe dava alguma coisa? Então, resolveu tentar, mesmo vendo na feição dele, que ele não ia lhe conceder nada. — Lia levou Diogo e o seu advogado me tirou a pensão, não tenho para onde ir, meus pais venderam a casa e se mudaram sem deixar o endereço. Não tenho um meio de sustento, você poderia deixar eu morando na casa e me pagaria um salário para cuidar dela? Romão virou a cabeça para trás soltando uma gargalhada, mesmo sentindo dor onde não deveria sentir, achou hilária a vontade dela de ser doméstica. — É isso mesmo que eu entendi: você quer ser faxineira da minha casa? Pois bem, diga ao meu advogado que venha aqui. — Eu sabia que você não ia me esquecer, amorzinho. Muito obrigada por não me desamparar. Agora eu vou embora, tenho muito o que fazer, ainda, preciso arrumar um emprego. Ela se levantou, bateu na porta para ir embora e sequer se despediu dele, que ficou rind
Quando Diogo viu o quarto e tudo o que tinha dentro, ficou entusiasmado, pulou e correu pelo espaço, pegando os brinquedos e analisando tudo que sua mãe disse que era dele. — Ficou lindo, Célia. Gostou, Diogo? — Muito mamãe, estou tão feliz! — Ele abraçou as pernas da mãe que quase começou a chorar, novamente. — Que tal você ir tomar um banho e tirar os resíduos do hospital? O banheiro é aqui. — sugeriu Lia, abrindo a porta do banheiro privado. — Sim. — Vou te ajudar… — Não precisa, mamãe, já sô grande. — Então vou escolher uma roupa confortável para você. Ela fingiu que saiu, mas ficou o observando e realmente, ele se virou sozinho, só não tinha altura para ligar o chuveiro. — MÃE! Ela nunca pensou que seria tão feliz com um menininho a chamando de mãe. Entrou no banheiro, abriu e regulou a água, então saiu, sem olhar muito para ele, que estava envergonhado. Célia a esperou sair para perguntar: — O senhor Macedo já sabe, se
— Porque eu sou um estúpido, um grosso, deixei-me levar pelo ciúme e acusei-a de querer voltar para o ex-marido. — Uau! Mas e aí, o que ela disse? — Ela negou, é claro, mas quando eu a acusei de gostar de violência, ela me acusou de não ser nem quente, nem frio e a minha fúria subiu ao céu. — Aí, você pegou pesado…o que você fez, meu irmão? — Mostrei a ela que não sou morno, derramei dentro dela toda a lava ardente que guardei dentro de mim durante nossos anos de casamento. Evandro bateu na testa, pensativo. Durante aqueles dois dias, viu Lia e ela parecia bem feliz. Seu aspecto não era de uma pessoa que foi abusada, mas sim, de satisfação. — Acho que você está pensando demais. Sua esposa nunca me pareceu tão feliz, bem diferente de quando voltaram da lua de mel... — O quê? Ela disse alguma coisa? Edson imaginou que o motivo dela estar satisfeita, fosse o filho, já que ele exagerou na relação deles. — Quando voltaram da lua de mel, ela estava normal, não estava como aquel
Subindo como uma serpente rastejando por seu corpo, Edson chegou aos montes paralelos, lindos e preciosos, como se fossem frutas maduras, mordeu, sugou e apertou com a mão, causando dor e prazer ao mesmo tempo. — Edson! — exclamou ela, em êxtase. — Está bom assim? — Quero você dentro de mim… Ele levantou o rosto para fritá-la e percebeu seu estado de excitação, nunca a tinha visto assim. Estava completamente entregue e excitada, não parecia o rejeitar de maneira alguma. Posicionou-se em sua entrada e logo estava preenchendo-a com seu membro grosso e duro. Ele movimentou sua pélvis, entrando e saindo com força em seu canal quente, molhado e apertado. Suspendeu os quadris dela com as mãos, para que encaixasse melhor e arremetia sem medo de ser feliz. Extravasou todo o desejo acumulado durante aqueles anos em que estavam casados. Depois da primeira vez, vieram outras e ele só parou, quando a madrugada chegou. Lia estava exausta e não aguentou nem ir ao banheiro, dormiu ou melhor,
Último capítulo