O homem balançou a cabeça, a expressão amarga.
— A paixão é inútil — murmurou. — Ser apaixonado agora só me traz sofrimento.
— Você tem razão — Amara concordou, cruzando os braços. — Paixão por si só é inútil. Sejamos realistas: você precisa de outra coisa muito importante... dinheiro!
O homem riu, sarcástico, sem nenhum humor.
— Você tá brincando comigo? Olha pra mim... Parece que eu tenho dinheiro?
Amara piscou devagar, depois deu um tapinha confiante no próprio peito.
— Você não. Mas eu tenho!
Ele a encarou, surpreso.
— Você…?
Sem hesitar, Amara passou um braço em volta dele, apoiando-o com leveza.
— Levante-se, jovem! Sua vida está prestes a começar, e o seu destino vai mudar a partir deste exato segundo!
O homem a olhou como se ela fosse uma louca e desabou novamente no chão.
Amara colocou as mãos na cintura e encarou-o com firmeza.
— O quê? Não acredita em mim? Pois saiba que eu gosto de verdade do seu trabalho. E você sabe que não tô mentindo, afinal, comprei a maioria dos seus