No segundo dia, Amara levou Rick Melgar no voo de volta para casa.
Durante o voo, Rick olhava pela janela, os olhos distantes.
— Eu pensei... que nunca mais conseguiria voltar para casa nesta vida...
Amara apoiou o queixo na mão, balançando a perna com leveza.
— Hurhur, mas olha só, aqui estamos nós, voando de volta! Mesmo que aquele canalha tenha roubado muitos dos seus rascunhos de design, ele vai usá-los um dia. E, no fim, o que a gente tem é um baú de tesouros sem fim dentro da sua mente!
A melancolia de Rick Melgar, que ainda pairava no início da viagem, pareceu se dissolver pouco a pouco ao ouvir o entusiasmo vibrante dela. Ele assentiu com firmeza:
— Mmm!
Depois de tudo o que enfrentou, ele chegou a odiar o mundo, a vida, a si mesmo. Carregava um coração sufocado por injustiças e desgostos, e isso havia esvaziado seu desejo de criar. Até o design — aquilo que antes era sua essência — se tornara doloroso.
Mas, quem diria, em uma tarde comum, encontrou alguém extraordinário.
O en