Aurora
Assim que a porta se fechou atrás de nós, Giovanni me puxou para ele como se não pudesse esperar mais um segundo.
Seus lábios tomaram os meus em um beijo faminto, urgente, e todo o frio que eu sentia da chuva desapareceu em um instante.
Seu corpo quente pressionava o meu, suas mãos deslizando pela minha cintura, subindo pelas minhas costas.
Beijei-o com toda a vontade que me consumia, agarrando seus cabelos molhados, sentindo seu cheiro de chuva e algo puramente masculino que me deixava tonta.
Ele interrompeu o beijo apenas o tempo suficiente para sussurrar contra meus lábios:
— Preciso aquecer você.
Sorri, sem hesitar, sem pensar.
— Então me aquece — desafiei, a voz rouca.
Giovanni sorriu daquele jeito que me desmontava toda, e voltou a me beijar, mais intenso, mais desesperado, como se a promessa que fizéssemos um ao outro estivesse selada ali mesmo.
Ele me guiou para o quarto dele entre beijos e toques, sem conseguir desgrudar de mim por mais de um segundo.
O quarto estava e