O verão chegava devagar em Montevino, e o ar carregava o perfume das uvas maduras.
As colinas brilhavam sob o sol da Toscana, e o som das risadas ecoava entre as videiras, lembrando que cada geração tinha seu próprio tempo de florescer.
Matteo Jr., agora com 18 anos, explorava a vinícola com um misto de curiosidade e ansiedade. Estava prestes a se mudar temporariamente para Paris para um estágio em uma renomada casa de vinhos, e sentia a nostalgia apertar seu peito.
— “Pai, será que estou pronto para isso?” perguntou ele, olhando para Matteo, que sorria com serenidade.
— “Filho, estar pronto não significa não ter medo. Significa enfrentar o medo e seguir em frente.”
Ao seu lado, Inês, 16 anos, lia um poema em voz baixa, perdida em seus pensamentos. A jovem descobria agora os primeiros sentimentos do coração — uma mistura de timidez, fascínio e a curiosidade de explorar a vida fora das paredes de Montevino.
Amélie, de 13 anos, corria entre as flores, desenhando cada detalhe do jardim n