O nascer do sol na Toscana parecia mais dourado naquele verão.
Os vinhedos de Montevino estavam em plena floração, e o perfume das uvas novas se misturava ao canto dos pássaros. Era como se o tempo, generoso, sorrisse para cada geração que ali crescia.
Na varanda principal, Isabella observava os netos brincando pelo gramado. O riso de Matteo, agora com 16 anos, ecoava leve, enquanto ele corria atrás da pequena Amélie, de 10, que gritava:
— “Você nunca vai me pegar, primo!”
Inês, com 14 anos, estava sentada à sombra de uma oliveira, escrevendo em seu caderno — hábito que herdara do avô.
Victor se aproximou, encostando-se à coluna.
— “Ela escreve igual você escrevia no começo da vinícola.”
Isabella sorriu, orgulhosa. — “E ele tem o mesmo olhar que você tinha quando chegou aqui.”
Victor riu baixo. — “Então, acho que Montevino está em boas mãos.”
O Jardim e os Sonhos
Mais tarde, quando o sol já estava alto, Elena chamou os sobrinhos para o jardim.
— “Hoje vocês vão aprender algo important