Cap 251. Três corações e um amor.
A notícia do casamento não explodiu como escândalo, para frustração de Eloisa e Collor, mesmo com as investidas em torno do boato da infidelidade. Pela primeira vez, a imprensa não tentou deturpar, manipular ou manchar. As manchetes, uníssonas, estampavam:
“O amor triunfou: Antonella e Oliver selam união após superarem perdas, enganos e um destino cruel.”
E estavam certos.
O salão escolhido por Beatriz e Marcos era um santuário de elegância e simbolismo. Um dos mais disputados da cidade, com colunas imponentes de mármore branco sustentando o teto abobadado, de onde pendiam lustres austríacos que derramavam feixes de luz como chuva de estrelas.
Beatriz e Marcos não queriam apenas um casamento, sonhavam com uma celebração à altura da história que os noivos carregavam. Não por vaidade, mas para eternizar um recomeço construído com dignidade e bravura.
Às oito em ponto, as cortinas de veludo escarlate se abriram com precisão ensaiada. Um tapete carmesim percorria o salão como u