Diana Prince, com seus dezoito anos, estava com o sonho de ingressar na faculdade e poder ser advogada em Harvard. Sua vida sofreu uma reviravolta quando decidiu vingar a morte de seu pai. Acabou matando o irmão e o filho de Glenn Powell. Dono de cassinos na cidade onde mora. Sem chance de fugir, ela assumiu a autoria das mortes. Devido o seu bom comportamento, o estado lhe concedeu a condicional para poder concluir a faculdade na tão sonhada Harvard. Entretanto, um policial da condicional estaria no seu pé dia e noite. Pete Mitchel, estava infeliz na sua função e ter que aturar mais uma assassina por um ano não parecia o melhor trabalho. Para a sua infelicidade, ele viu quando o dono do cassino sequestrou a garota que ele deveria ajudar. Uma garota inteligente, que quer apenas viver a sua vida. Um policial que descobrirá que nem sempre os culpados devem ser punido. Um relacionamento surgirá desse encontro. Cabe saber se eles estão prontos para esquecer os motivos que fizeram se encontrar.
Ler maisOs últimos dias estamos tentando conseguir dinheiro para conseguir pagar a dívida de jogo do meu pai, sei que não deveria tentar ajudá-lo a resolver essa situação, mas meu pai é a única pessoa que realmente me ama e que se importa comigo, o único problema é que ele tem o maldito vício em jogos e resolveu dever para o maior cretino da cidade.
Quando tinha poucos anos, minha mãe nos abandonou sem se importar se a criança de seis anos entenderia que estava ficando sozinha apenas com o pai. Sofremos muito durante os primeiros anos.Meu pai acabou se afundando na bebida e dia após dia o via chegando pior em casa. Mesmo com pouca idade não deixava de tentar ajudar o máximo que podia o meu pai com os deveres domésticos ou seriamos separados.Esse ano concluo o colegial, se não fosse pela falta de grana, iria para Harvard, minha carta de admissão chegou no início da semana, tente de todas as formas esconder para que meu pai não ficasse frustrado mais do que eu já estava.Estava arrumando o meu lanche para ir para o trabalho, acabei conseguindo um pequeno emprego de meio período em uma clínica estética e com isso estou conseguindo manter as despesas de casa, já que tudo o que meu pai ganha, ele usa para pagar as dívidas que tem.— Diana me ajude aqui, por favor. — Ouço meu pai me chamar. Largo o que estava fazendo na cozinha e subo até o quarto do meu pai, ele estava de frente para o espelho e tentava dar um nó na única gravata que ele tinha.— Será que o gerente liberará o empréstimo pai? — Pergunto sem muita esperança.Devido à situação, meu pai não tem mais linha de crédito nos bancos da cidade, hoje ele tentará novamente para poder ter uma pequena reserva para me enviar para faculdade.— Sinto muito por ter que envolver você na minha confusão filha, prometo que dessa vez procurarei ajuda. — Suspiro e dou um leve sorriso para o meu pai.Ouço essa história desde que sou pequena, o sofrimento dele fez com que o jogo se tornasse sua mulher e amante, deixando as necessidades de casa para segundo plano.Agora sobre a minha mãe, infelizmente faz algum tempo que não temos notícia alguma sobre ela, apenas soubemos que ela havia se casado com um policial e pelo que falavam, ele estava na folha de pagamento de Glen Powell.Estava namorando a um pouco mais de dois meses com um dos atacantes da equipe de futebol americano da escola. Por mais que meu amigos achem que ele está comigo apenas por minha aparência, sinto que realmente estamos indo bem.Meus cabelos em tom de chocolate e os olhos verdes dão um ar de mistério, pelo menos é o que sempre me falam, além de minha altura chamar um pouco mais de atenção. Por isso quero ser advogada, minha presença impõe uma certa autoridade.— Estou pronto filha, pode ir trabalhar que quando você chegar terei uma ótima novidade para você. — Passo a mão por cima do terno do meu pai.— Não importa o que acontecer, papai, sempre irei lhe amar, acima de qualquer coisa, pai. — Digo com ternura.— Eu também te amo, minha pequena maravilha. — Ele diz usando o apelido que me deu desde pequena.Sorrio com gentileza para ele, arrumo o nó da gravata e toco em seu rosto lhe dando apoio.Olhar para o meu pai bem-vestido faz com que eu tenha boas lembranças dele de quando ele não vivia sendo ameaçado, quando ainda era criança ou quando ele chegava diariamente após um dia de trabalho, com um saquinho de papel trazendo docinhos.Era o melhor do meu dia e sempre terei essas lembranças na minha cabeça, diferente do que eu estava vendo agora, meu pai com uma fisionomia mais cansado e com um olhar desesperado. Dever meia cidade e ainda por cima desejar dar o melhor a sua única filha não era o que ele havia sonhado para a sua vida.Deixo meu pai em seu próprio quarto e vou em direção ao meu, preciso terminar de me arrumar para meu expediente de trabalho, provavelmente hoje o dia está com a agenda completa no consultório do D. Ryan.Ao chegar no consultório, começo a organizar meu dia de trabalho, o primeiro cliente do Dr. Ryan chega e libero o primeiro paciente para que ele possa iniciar suas consultas. Mesmo estando com meu dia bastante atarefado, não consigo tirar o problema do meu pai de minha cabeça e quando meu dia está chegando ao fim sinto um aperto no peito que chega a me dar falta de ar.— Pronto senhorita Prince está liberada, pode deixar que fecho o consultório hoje, minha namorada está vindo e sairemos logo em seguida. — Agradeço mentalmente ao meu chefe, vou direto para casa com aquele sentimento de aperto no peito.No ônibus tento ligar diversas vezes para o meu pai, mas todas vão para a caixa postal, o que não é do feitio do meu pai fazer, ele sempre me atende.Ao chegar em casa a porta não estava trancada, o que me chamou atenção já que meu pai nunca a deixa aberta.Nosso bairro já foi mais seguro, atualmente existem algumas gangues de criminosos circulando as vizinhanças por onde moramos.Entro em casa e caminho devagar, sou recepcionada pelo silêncio e pelo frio, começo a sentir o medo e o receio de que alguém ainda possa estar aqui dentro, que tenham vindo a procura do meu pai.Passo pela sala e ela estava intocada, da mesma forma que deixei quando sai, sigo para a cozinha e quando passo pelas portas que dão acesso a pior cena estava lá.Meu pai sem vida, havia sangue por todo ambiente, manchando nossas paredes e a mesa de jantar, meu pai estava sem as duas mãos, seu corpo sobre a mesa com um tiro na cabeça.Fique em choque ao que estava vendo, deixei que a bolsa que segurava como um salva-vidas caísse no chão, causando um barulho oco.Não conseguia gritar, só fiz andar para trás encontrando a parede atrás de mim, deixei meu corpo escorregar até chegar no chão. Meu choro saiu com o desespero de ver meu pai ali sem vida, como os olhos abertos e sem aquele brilho tão parecidos com os meus.Acabei de perder o único homem que eu tinha certeza que me ama, que estava disposto a fazer qualquer coisa para que eu pudesse concluir o sonho de entrar na faculdade e me tornar uma advogada de sucesso.Que não olhasse mais para o passado e sofresse com o abandono da mulher que deveria estar ao meu lado. Meu choro saia alto e com tanta dor, não fazia ideia do que fazer agora, engatinhei até onde havia deixado cair a minha bolsa e vasculhei para encontrar o meu aparelho celular.Com os dedos trêmulos consegui ligar para o 911, precisava de ajuda e talvez eles pudessem me ajudar.911: Boa tarde, qual a ocorrência?Diana: Meu pai… 911: Pode repetir, senhorita, o que aconteceu com o seu pai.Não consigo falar com a atendente do outro lado da linha, confirmar que meu pai estava sem vida e, havia sido torturado até a morte, não é nada fácil de falar em voz alta.Fecho os olho para a cena que estava a minha frente e deixo a mente vagar para a lembrança de mais cedo que refazia o nó da gravata no pescoço do meu pai.Quando disse que o amava e que estaria sempre ao seu lado.911: Senhorita, continua aí?Diana: Preciso de ajuda, meu pai foi assassinado em nossa casa.O silêncio dentro do carro era sufocante. Não um silêncio qualquer, mas aquele que vem carregado de pensamentos não ditos, de feridas abertas e de lembranças que ardem. Diana se mantinha imóvel no banco do passageiro, olhando para a estrada de terra batida que se estendia à frente como uma cicatriz cortando o meio da floresta. A cada solavanco, ela sentia os músculos tensionarem, mas era a presença de Pete ao lado que mais pesava.Ele dirigia com os olhos fixos na estrada, os lábios apertados, a mão firme no volante. Estava claramente incomodado. Talvez com ela, talvez com ele mesmo. Mas não disse uma palavra desde que saíram da cidade.Diana queria falar. Queria perguntar por que ele estava arriscando tudo para protegê-la, por que não a entregou, por que a olhava daquele jeito quando achava que ela não estava vendo. Mas as palavras morriam na garganta. O medo de ouvir algo que não queria era maior do que a vontade de entender.As árvores começaram a engrossar ao redor da estrada. A m
Diana PrinceDepois de todo o susto e principalmente saber que não acertei o meu protetor policial com aquele disparo, começo a relaxar vendo os amigos dele começando a criar um plano, não gosto da ideia de irmos para o meio de uma floresta.Existe mil possibilidades de que tudo de errado e realmente os homens do Glenn consigam me pegar e conseguir se vingar pelo que fiz. Mas não me importo de que ele faça comigo o que desejar, mas adoraria poder levá-lo a justiça e provar que foi eles que mataram meu pai.Enquanto eles estão conversando sobre a vigilância do chalé e de toda a propriedade da família do Leo, um pensamento vem circulando a minha cabeça desde que soube que ela está mais perto do que imagino.— Tem alguma notícia sobre Mônica? — Pergunto e recebo os olhares de todos que estavam na mesa.Todos olhavam de mim para o Pete, talvez esperando que ele desse permissão para que me desse a resposta que estava pedindo. Pela postura deles, provavelmente eles estão tentando me protege
Pete MitchelSei que essa garota pode me dar todo tipo de dor de cabeça. Mas sempre a nossa forma de nos entender é deliciosa e vê-la dormindo tranquilamente na cama me deixa tranquilo.Saio lentamente, não preciso que ela acorde agora. Acho que consigo conversar com a equipe antes que ela acorde e passe a ideia que ela teve. Talvez consigamos fazer o plano da emboscada.Pelo menos antes que as agências interfiram e acabem se envolvendo de uma forma que a situação fuja de nosso controle. Visto uma roupa e antes de sair do quarto a cubro com uma coberta para não sentir frio.Do lado de fora do quarto vejo que alguns dos hóspedes do pequeno hotel já começavam circular pelos corredores, ouço quando falam sobre irem tomar café em uma lanchonete um pouco mais distante.Talvez chame os caras para ir nessa lanchonete, até porque tenho a certeza que esse hotel de beira de estrada com certeza não deva ter nada. Passo no quarto onde David e Darren estavam dividindo e para a minha surpresa eles
Diana PrinceDurante a noite tive vários pesadelos e sempre sentia que os braços protetores do Pete se apertavam ainda mais em torno do meu corpo. Mas acordo sozinha na cama, viro para o lado onde ele deveria estar e sinto o seu perfume.Sorrio como uma adolescente boba e apaixonada pelo homem que deveria ser apenas o meu protetor, abraço o travesseiro e pelo sol que brilhava do lado de fora, com certeza é mais tarde do que imaginava.Levanto da cama e caminho em direção à janela, abro uma fresta da persiana e via Pete conversando com David e pelo jeito como falavam o humor do Pete não parecia dos melhores.Não me demoro tanto tempo por ali, preciso me arrumar para podermos sair, já que a nossa intenção é enganar Glenn.Escolho um vestidinho um pouco mais confortável e uma sapatilha, com o dia quente e somente nós dois no carro tenho certeza que Pete não vai se incomodar.Volto para o banheiro e me arrumo o mais rápido que posso, já estava começando a sentir fome e queria poder tomar
Mônica WilsonDezessete anos atrásPrecisava me ver livre do Jon, não suportava mais ser a esposa que ele idealizou, passávamos mais dificuldade do que outra coisa. Se pudesse ter abortado a Diana quando eu tive a chance já teria abandonado ele a muito mais tempo.Estava em mais um dia trabalhando nessa lanchonete de merda, para ganhar míseros trocados e ajudar o Jon com as despesas da casa.— Boa noite, boneca! — Ouço o galanteio vindo de trás de mim.Quando me viro, havia um homem lindo, se duvidar deveria ter no mínimo dois metros, seus olhos claros e o corpo musculoso me chamou bastante atenção, ele estava acompanhado por outro homem e um menino de no mínimo a mesma idade da Diana.— Boa noite, senhores, o que desejam? — Pergunto com os olhos fixos naquele homem lindo.— Três cafés completos. — O outro homem muito parecido com ele fala.Me viro para preparar o pedido dos homens que chegaram e ouvia o choro do garotinho sentado no colo do homem que imagino ser o pai.— Papai, os mé
Diana PrinceTivemos um primeiro dia de viagem bem divertido, não deixei de notar quando uma mulher que estava dando em cima do Pete, fazia de tudo para que ele a notasse.Segurei a minha língua ao máximo que podia para não deixá-lo ainda mais irritado que já estava, tinha certeza que ainda teria que enfrentar as consequências da minha atitude.Pegamos um quarto ao lado dos amigos dele, sei que enquanto tomo um banho ele sairá para poder conversar com ele e definir horários de vigia.— Vou tomar um banho rápido. — Digo enquanto procuro uma roupa limpa.Ele trancou a porta e começou a tirar o sapato dos pés, logo em seguida a camisa e abriu a calça deixando o elástico da cueca a mostra.— O que pretende fazer… — Minha voz sai trêmula.— Com medo querida? — Nego com a cabeça.Mas sinto quando os meus seios ficam mais pesados, desejando o seu toque forte e do jeito que ele sabe fazer.— Não tenho medo de você, na verdade, sinto apenas tesão! — Digo segura e me mantenho parada no pé da ca
Último capítulo