cap 252. O improvável
De mãos entrelaçadas, ainda com os olhos brilhando pelas lágrimas recém-derramadas, Antonella e Oliver se voltaram um para o celebrante. Mas era como se não houvesse mais ninguém ali. A música suave ao fundo, os sorrisos discretos entre os convidados, o som distante do mundo, tudo se dissolvia enquanto eles se olhavam.
O celebrante, com a voz grave e acolhedora, fez uma breve introdução sobre o amor que resiste ao tempo, à dor e às provações. E então, os convidou a trocarem os votos.
Oliver foi o primeiro.
Ele segurou com mais firmeza as mãos de Antonella, respirou fundo e, mesmo tentando conter a emoção, sua voz saiu levemente embargada, carregando o peso de tudo o que viveram.
— Antonella... — começou, os olhos mergulhados nos dela. — eu esperei muito tempo por esse momento. Esperei por você, mesmo quando tudo dizia que já era tarde. Esperei por nós, mesmo quando o mundo parecia insistir que não. E hoje, diante de você, com o coração pulsando mais forte do que nunca, eu só c