Tomar banho com William foi muito além de lavar nossos corpos, foi lavar a alma das tristezas e mágoas que nos assombravam. Fazer amor com ele debaixo da água corrente me renovou de diversas maneiras.
Eu podia ter ficado lá, me perdendo nos movimentos dos nossos corpos quentes, no barulho da água, no som das nossas respirações e na forma como trocamos juras de amor enquanto exalavamos sons de prazer.
Quando saímos, eu vesti uma calcinha e a camisa de William, enquanto ele vestia sua cueca e calça. Lamentei não ter nenhuma roupa dele comigo como reserva para oferecer, mas ele garantiu que poderíamos mudar isso no futuro.
Pedimos algo e nos sentamos no sofá para aguardar nosso jantar enquanto tomávamos vinho. A visão do sobretudo de William jogado ao nosso lado no sofá, a mistura do álcool com a música tocando na televisão e o calor de seu peito contra meu rosto eram uma perfeita harmonia. Estava tão absorta no momento que quase não percebi sua voz.
— Helena… — Ele falou gentilmente, de