A viagem foi mais demorada do que eu imaginava, mas William se recusou a revelar o destino final. Primeiro, pegamos um avião e aterrisámos em Salvador. O máximo que eu já tinha ido era ao Rio de Janeiro, estado vizinho, então já foi uma aventura por si só.
Depois, pegamos uma lancha. O piloto parecia ser amigo de William, mas, pensando bem, William parecia ter amigos em todos os lugares. Algo que eu não sabia se atribuía ao seu dinheiro ou a sua simpatia e gentileza. De todo modo, lá estávamos, cruzando a água em direção a um local desconhecido para mim.
— O que está achando? — William perguntou, seu braço envolvendo minha cintura enquanto eu observava o movimento da água se desenrolando abaixo da lancha.
Meu vestido dançava com o vento, junto com meus cabelos soltos que brilhavam no sol agradável que nos banhava.
— Já é tudo lindo demais! — Exclamei, exalando com um sorriso genuíno no rosto e sentindo minha curiosidade aumentar. — Sério, William, pra onde você tá me levando?
— Que is