Eu não pude impedir Rafael de atender William, era o Co-Ceo da empresa matriz afinal. Eu não o culpo. Luísa transferiu a ligação e eu aguardei com ela na recepção enquanto os dois conversavam.— Como você está, Helena? - Ela pergunta acariciando meu ombro.Noto que ela é a primeira a me perguntar “como” eu estou e não se “estou bem”. Parece bobo, mas é uma mudança considerável, é como se ela reconhecesse que não havia como eu estar bem, então perguntar se eu estava era ilógico. Sorrio me sentindo acolhida e respondo:— Vocês ouviram os gritos, não é?— Sim, infelizmente. Senta aqui. - Ela me guia até a poltrona de espera que fica no hall e pega um copo de água. — Toma, se precisar, acho que tenho um calmante na bolsa.— Obrigada. - Respondo sorrindo e levando o copo aos lábios. — Mas não precisa, eu já estou bem mais calma.— Eu não sabia que aquele era O Henry, ok? Achei que fosse UM Henry, entende? - Ela me diz se sentando na poltrona ao lado com uma expressão preocupada. — Eu teria
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