William
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Naquele pequeno intervalo no qual Helena hesitou, eu acho que morri e voltei à vida umas cinquenta vezes. Não que eu não achasse que a rejeição era uma possibilidade, mas é diferente ver uma possibilidade temível se tornando real na sua frente do que apenas imaginá-la.
— Helena, por favor, diz alguma coisa. — Minha voz estava trêmula, eu sabia que estava soando cada vez menos como um homem decidido e mais como um garoto apaixonado em frente ao seu primeiro amor. Mas o que eu poderia fazer? Helena tinha esse efeito sobre mim e, sinceramente, acho que isso era algo que eu amava nela. — Se você não quiser, eu-
— Sim. — Ela falou, finalmente quebrando o silêncio e me dando de volta meu fôlego de vida. — Eu quero.
Eu soltei um longo suspiro, não tinha percebido como eu estava segurando minha respiração. Um sorriso invadiu meu rosto e eu me senti meio ridículo por estar tão nervoso com um pedido de namoro, não era casamento… Não ainda.
— Ufa… Você me assustou! — Falei rindo.
— Des