O elevador subia lentamente, marcando cada andar com um "bip" que ecoava dentro do peito de Isadora. Vestia um tailleur discreto, gentilmente separado por tia Catarina — moderno, elegante e confortável. Nada da Isadora desastrada e atropelada de alguns meses atrás. Mas, por dentro, ainda era a mesma moça tentando não demonstrar que tremia por dentro.
A empresa da tia era... imponente.
Um edifício envidraçado no centro de Dublin, três andares só dela, e uma equipe bilíngue, afiada e bem vestida. Era um mundo novo — e Catarina a estava lançando ali sem infláveis. Mas com olhos atentos e protetores.
Ao entrar no escritório principal, Isadora viu a tia em ação. Postura ereta, voz segura, palavras precisas. A mulher diante dela não era apenas sua parente — era uma potência.
— Chegou cedo — disse Catarina, com um sorriso satisfeito. — Isso é bom. Pontualidade é o primeiro sinal de respeito no mundo dos negócios. O segundo é silêncio inteligente. Hoje, quero que observe tudo. Nada de intervi