O burburinho na D’Abruzzi Corporation era quase palpável. Os corredores, antes frios e silenciosos como se exigia de uma corporação multinacional, agora pareciam sorrir discretamente ao ver Alicia passar.
Os olhares não eram invasivos. Eram respeitosos. Admirados. E, em muitos casos, verdadeiramente calorosos.
Afinal, todos já sabiam — mesmo que ainda não houvesse um anúncio formal — que Alicia Parker não era apenas a advogada interna responsável por estruturar os contratos mais importantes da empresa. Ela era a mulher que conquistara o inacessível CEO, Victor D’Abruzzi. E, muito em breve, seria a futura Sra. D’Abruzzi.
A barriguinha agora não se escondia mais sob os ternos elegantes. As roupas delicadas e suaves, pensadas com discrição para a gravidez, desenhavam com graça o contorno da gestação que avançava, e todos sabiam: aquele bebê era o herdeiro de um império.
Renzo sorria sempre que a via. Alguns funcionários trocavam sorrisos cúmplices. E Alicia, apesar da timidez, começava a