Após perder os pais em um trágico acidente, Amora Kartal se vê sozinha no mundo. Sem alternativas, ela é acolhida pelo padrinho. Contudo, seus sentimentos são virados de cabeça para baixo ao conhecer Yaman Bozkurt, o enigmático filho do padrinho. Apesar de tentar não se envolver emocionalmente, um turbilhão de emoções se forma em seu coração. Yaman Bozkurt, herdeiro de uma poderosa família, vive uma vida de luxo e privilégios. No entanto, sua vida toma um rumo inesperado quando Amora entra em sua casa, uma mulher determinada e cativante, que desafia suas expectativas e o faz questionar suas escolhas.
Leer másO Sr. Ömer Bozkurt, um homem casto e bem-sucedido, adentra sua elegante mansão com um sorriso gentil adornando seu rosto enrugado. Ao seu lado, segue sua afilhada, Amora Kartal, uma jovem de semblante delicado e tímido, cujos olhos parecem refletir um misto de curiosidade e nervosismo diante da vaidosa presença da elegante senhora que a observa com um olhar penetrante, como se buscasse respostas silenciosamente!
Amora sente-se sem graça ao perceber a intensidade do olhar da senhora, que parece exigir explicações apenas com sua expressão facial. No entanto, sua atenção é rapidamente desviada para o homem ao lado da enorme janela: um ser de beleza marcante e postura firme. Seus olhos, verdes e profundos como o mar em uma noite sem lua, fixam-se nela e no padrinho, enquanto este segura a modesta mala de Amora... A atmosfera na mansão é carregada de expectativas e silêncio tenso, enquanto Amora observa seu padrinho se afastar e entra no que lhe parece ser um escritório com a sua esposa. Amora é cativada pela aura magnética e misteriosa do homem, cujo olhar a prende em um fascínio inexplicável. Durante o tempo em que seus pais não voltam do escritório, ele serve-se de uma dose de Whisky, olhando para Amora parada no meio da sala como um coelho medroso. Ele dá um sorriso de canto e continua a degustar a bebida. — Você tem um nome, menina? - indagou Yaman, sua voz ressoando com uma profundidade grave e rouca. Amora sentiu-se ainda mais acanhada diante da presença arrogante do homem à sua frente, mesmo assim reuniu coragem para responder. — Me chamo Amora, Sr. - sua voz saiu num sussurro suave. Yaman repetiu o nome lentamente, como se saboreasse cada sílaba. — Amora... Lembro-me vagamente de uma Amora. Você é a afilhada do meu pai, não é? "Doce Amora, finalmente nos encontramos novamente", pensou, conforme analisava a expressão dela. Amora assentiu, mantendo seu olhar firme nos profundos olhos de Yaman, sentindo-se intrigada pela intensidade daquele momento e pela conexão que parecia surgir entre eles. Contudo, o que Amora não sabia era que Yaman estava em chamas. Um lampejo de emoções passou por seu olhar, fazendo com que ele balançasse a cabeça para dissipar quaisquer sentimento. Amora foi retirada de seus pensamentos enquanto contemplava os olhos verdes de Yaman ao ouvir passos firmes se aproximando. Ela virou-se lentamente, observando seu padrinho, o Sr. Ömer, e sua esposa, uma mulher de postura vaidosa e elegante. Os passos do padrinho ecoavam pela sala, cada um deles ecoando a autoridade e a confiança que ele possuía. Seu rosto estava sereno, mas seus olhos transmitiam uma mistura de preocupação e determinação, como se estivesse prestes a abordar um assunto de grande importância. A esposa do Sr. Ömer, por outro lado, emanava uma aura de frieza e distância, seu olhar frio parecendo penetrar diretamente na alma de Amora. Ela se acomodou no sofá com graça e elegância, mantendo uma postura rígida que deixava claro que não estava ali para trocar amenidades. Amora sentiu-se pequena e vulnerável diante do casal, sua presença naquela casa agora parecendo mais incerta do que nunca. No entanto, ela se forçou a manter a compostura, determinada a enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente. O Sr. Ömer estendeu a mão na direção do sofá com um gesto convidativo e disse: — Sente-se, Amora. Vamos conversar um pouco. - sua voz soava serena e tranquilizadora. Amora seguiu as instruções do padrinho e sentou-se, sentindo o peso do olhar penetrante daquelas pessoas que mal conhecia sobre si. — Então, Amora, eu conversei com minha esposa, Sra. Nadi, e ela concordou que você fique conosco. Claro, há outra opção, se você quiser saber - ele explicou. — Fico muito grata, padrinho. Mas qual seria a outra opção? - Amora perguntou, curiosa. — Você pode, daqui a alguns dias, ir para o apartamento do meu filho e trabalhar com ele. Yaman está só esperando ficar pronto para se mudar - o Sr. Ömer pronunciou, sua voz soando firme, amigável e melancólica. — Lembro que você disse que não queria ser um fardo e preferiria trabalhar mesmo que servindo a casa - o Sr. Ömer disse, sua voz carregada de tristeza. — Não é algo que me agrade. — Assim é melhor, padrinho. Não serei um fardo para vocês - Amora respondeu, sua voz firme, mas respeitosa. Enquanto ouvia a conversa, Yaman percorria a sala com passos inquietos, incapaz de ficar parado por muito tempo no mesmo lugar. — Já que você irá para o meu apartamento, Amora, espero que seja muito eficiente. - sua postura transmitia a mas pura arrogância. Amora pôde sentir a amargura nas palavras de Yaman e o encarou por um momento antes de responder docemente: — Não irá se arrepender, Sr. Yaman. No entanto, Yaman começava a sentir-se incomodado na presença dela, o que o deixou irritado. — Assim espero, menina. - expressou, antes de sair e deixá-los para trás. Porém, no alto da escada, ele virou-se novamente. — A partir de hoje, você trabalhará apenas para mim, mesmo estando nesta casa. Minha mãe lhe dará as instruções de como cuidar das minhas coisas. - finalizou, desaparecendo pelo corredor adentro. A Sra. Nadi informou a Amora que ela ficaria numa Ala privada, pertencente a Yaman, e seu quarto seria ao lado do dele, para que, se ele precisasse, não tivesse que procurá-la por toda a casa. Amora respondeu, sua voz mais firme agora: — Obrigada, Sra. Nadi olhou para ela como se a analisasse profundamente e disse, pensativa: — Seja uma boa garota, Amora. Sua doçura pode ser uma perdição! Amora não compreendeu completamente o que Nadi quis dizer e ficou em silêncio. No entanto, o Sr. Ömer, que presenciava tudo, entendeu o significado por trás das palavras da esposa. A Sra. Nadi guiou Amora até a Ala privada que pertencia a Yaman. Esta parte da casa estava um pouco afastada do centro, e quando Amora entrou, ficou de boca aberta. Apesar de ser menor que a casa principal, era igualmente bonita, espaçosa e aconchegante. Nadi levou Amora por todos os cômodos, mostrando-lhe cada detalhe e explicando sua função. Quando chegaram ao quarto de Amora, que ficava ao lado do quarto de Yaman, ela olhou ao redor, como se estivesse procurando algo. Os móveis eram elegantes e bem cuidados, e a decoração transmitia uma sensação de conforto e luxo discreto. As janelas deixavam entrar a luz suave do sol, criando uma atmosfera acolhedora e serena. Amora se sentia um pouco sobrecarregada com tudo isso, mas ao mesmo tempo grata pela oportunidade de ter um lugar para chamar de lar naquela casa desconhecida. — Amora, ele não tem hora para chegar ou sair... - Nadi tentou explicar a rotina peculiar de seu filho. — Se ele chamar, apenas vá sem demora. — Entendo, senhora. Farei tudo o que diz. - Amora afirmou com determinação, demonstrando sua disposição para assumir suas responsabilidades. — Ele não gosta de ser contrariado. Se perceber que teremos problemas, me procure. - Nadi baixou a guarda por um momento, revelando uma preocupação genuína. Após a saída de Nadi, Amora encontrou-se sozinha no espaço que pertencia a Yaman. Ela trancou a porta do quarto, despiu-se lentamente e dirigiu-se ao banheiro para um banho relaxante, desejando aliviar um pouco a tensão antes de ser chamada para cumprir suas tarefas.Amora mal havia se acomodado no sofá quando sentiu um líquido quente escorrer por suas pernas, molhando o tecido do vestido. Um misto de surpresa e preocupação tomou conta dela. — Yaman! — ela gritou, sua voz carregada de urgência.Yaman, que estava em seu escritório, ouviu o chamado desesperado de Amora e correu para a sala. Ao chegar, ele a encontrou com uma expressão de pânico no rosto, as mãos segurando a barriga. — Amora, o que aconteceu? — perguntou ele, o tom preocupado.— Eu... acho que a bolsa estourou! — ela respondeu, ofegante. — Estou sentindo contrações, Yaman... o bebê está vindo!Por um segundo, Yaman ficou paralisado, absorvendo a realidade do momento. Mas logo seu instinto de proteção o fez entrar em ação. — Não se preocupe, meu amor. Vai ficar tudo bem. — Ele se virou e correu até a porta, gritando ordens para o segurança. — Prepare o carro, agora! O bebê está chegando!Yaman subiu as escadas com rapidez, pegando as malas que já haviam preparado há semanas. Ao des
Amora desceu os degraus do prédio com a cabeça cheia de pensamentos. Quando abriu a porta do carro, encontrou Yaman já ao volante, esperando por ela com um olhar curioso. Ele a estudou, tentando decifrar o que se passava em sua mente após a conversa com Zeynep.— Como foi? — Yaman perguntou suavemente, com uma mistura de preocupação e curiosidade em sua voz. Ele sabia que aquela conversa poderia ter sido carregada de tensões, mas o que viu nos olhos de Amora o surpreendeu.Amora, ainda pensativa, virou-se para ele e, ao encontrar seu olhar, deixou escapar um pequeno sorriso de alívio. — Foi... melhor do que eu esperava. Conversamos, e finalmente conseguimos nos acertar.Yaman se inclinou para frente, depositando um beijo suave em sua testa. — Fico feliz em ouvir isso! — disse ele, sincero. Era um alívio para ele também, sabendo que o relacionamento entre as duas mulheres em sua vida havia chegado a um ponto de entendimento.Ele ligou o carro e começou a dirigir, mas logo Amora perce
Os dias passavam em velocidade máxima, o sol do meio-dia filtrava-se pelas cortinas do apartamento de Zeynep, criando um ambiente acolhedor e tranquilo. A brisa leve que entrava pelas janelas trazia consigo o aroma doce das flores que adornavam a mesa de chá que Zeynep cuidadosamente preparou. Ela olhou para a sua filha, Eylul, que dormia serena no berço ao lado, e sorriu com uma satisfação que não sentia há muito tempo. Era uma sensação de completude, como se finalmente tivesse encontrado a paz que tanto almejava.— Encontrei a felicidade que tanto precisava! — murmurou Zeynep para si mesma, seus olhos brilhando enquanto observava a pequena Eylul. — E não estava nele. — Com um suspiro profundo, ela decidiu que era hora de enfrentar o passado e fazer o que era certo. Pegou o celular e, com dedos ligeiramente trêmulos, discou um número que conhecia bem.Do outro lado da linha, uma voz familiar atendeu. — Alô?— Amora! — Zeynep começou, tentando manter a voz firme. — Você poderia vir a
O sol despontava no horizonte, tingindo o céu com tonalidades suaves de rosa e laranja, enquanto o dia tão esperado por Zeynep finalmente chegava. A manhã, que deveria estar repleta de ansiedade, era surpreendentemente calma. Zeynep sentia uma mistura de emoções enquanto olhava para a pequena criatura adormecida em seus braços. Sua filha, tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, era agora o centro de seu mundo.— Hoje é o dia, minha pequena. — murmurou Zeynep, acariciando delicadamente a bochecha da bebê. — Vamos para casa.A enfermeira, sempre atenciosa, já estava ocupada arrumando as pequenas roupas e pertences da bebê na mala. Zeynep observava cada movimento com atenção, certificando-se de que nada seria esquecido. Queria que tudo estivesse perfeito para a nova fase de suas vidas.— Não se preocupe, senhora Zeynep, estou garantindo que nada fique para trás! — disse a enfermeira com um sorriso gentil, notando o olhar preocupado de Zeynep.— Obrigada! — respondeu Zeynep, com um leve ac
Os dias passavam apressadamente, e Yaman e Amora estavam radiantes por terem finalizado a decoração do quarto de seu tão esperado herdeiro. As paredes em tons suaves de azul e cinza transmitiam serenidade, enquanto os móveis cuidadosamente escolhidos refletiam o amor e a expectativa do casal. Amora acariciava a barriga, já grande, sentindo cada movimento do bebê com um sorriso no rosto.— Está perfeito, Yaman! — Amora disse, admirando o ambiente acolhedor. — Mal posso esperar para vê-lo aqui.Yaman se aproximou, passando o braço ao redor dos ombros dela. — Eu também, meu amor. Vai ser maravilhoso ver nosso filho crescer aqui, rodeado de tanto amor.Nos últimos dias, o casal estava mais unido do que nunca. A notícia do médico, de que a gravidez de Amora estava fora de perigo, trouxe um alívio imenso. Eles agora podiam aproveitar os últimos meses de gestação sem o peso da preocupação constante.— Graças a Deus que agora está tudo bem. — disse Amora, enquanto ajeitava as pequenas roupi
A tarde se arrastava com um calor suave, típico das tardes de verão em Ancara. Após uma longa conversa e momentos agradáveis juntos, Ömer finalmente se levantou do sofá, alisando as pregas de seu paletó com um gesto que indicava sua decisão de partir.— Foi ótimo passar esse tempo com vocês. — disse ele, sorrindo calorosamente para Yaman e Amora. — Mas acho que já é hora de eu ir para a mansão Bozkurt descansar um pouco. Vocês sabem como sua mãe pode ser exigente às vezes. — completou ele, lançando um olhar divertido para Yaman.Yaman e Amora riram, conscientes de que, apesar do comportamento muitas vezes rígido de Nadi, Ömer sempre conseguia encontrar uma forma de equilibrar as coisas.— Foi ótimo tê-lo aqui, pai! — disse Yaman, levantando-se para abraçá-lo novamente. — A casa sempre ficará mais alegre quando o senhor estiver por perto.Amora também se levantou, oferecendo um abraço ao sogro.— Foi maravilhoso revê-lo, padrinho. — disse ela com sinceridade. — E o bebê também está ans
Último capítulo