A floresta dos Espinhos Negros era evitada até pelos mais selvagens. Nenhuma trilha resistia ali por muito tempo. A vegetação parecia viva, como se protegesse algo enterrado sob as raízes, algo que o mundo havia tentado esquecer. Era para lá que Elena se dirigia agora.
Lucas protestara. Os outros líderes haviam sugerido cautela. Mas ela sabia que o tempo escorria por entre seus dedos como as Areias da Profecia. E quanto mais adiava o confronto com a verdade, mais o futuro caminhava na direção da tragédia que presenciara.
Kaelya havia lhe dado uma única pista: “Aedan não nasceu do ódio. Ele foi moldado por ele.”
Com essas palavras gravadas na mente, Elena seguiu o mapa antigo que levava até as ruínas de Val'Thyr, um antigo templo lunar, há muito destruído durante a rebelião dos clãs. Diziam que foi lá que Aedan fora levado quando criança — e onde sua alma fora partida pela primeira vez.
Quando Elena alcançou os restos do templo, sentiu de imediato a energia estilhaçada do lugar. Era co