A sala de reuniões do hotel cinco estrelas estava pronta. Valentina usava um blazer branco, com a blusa de seda creme quase translúcida por baixo. Discreta, mas matadora. Mateo já a esperava, encostado na lateral da mesa, os braços cruzados e aquele charme perigoso nos olhos.
— Valentina. — ele a cumprimentou com um sorriso. — Sempre pontual. Sempre devastadora.
Ela sorriu, mas não mordeu a isca.
— Vamos ao que interessa?
— Claro. Mas antes... — Ele se aproximou e entregou a ela uma caixa pequena, embrulhada com elegância. — Um presente. Para marcar o início da nossa parceria.
— Mateo, presentes não são necessários.
— Não é um suborno, se é o que está pensando. — ele riu, com uma leve inclinação. — Só... um gesto pessoal.
Ela abriu a caixa com cuidado. Dentro, um colar delicado de ouro branco, com uma pedra âmbar no centro. Elegante. Minimalista. E simbólico demais.
— Bonito. — ela disse, fechando a tampa. — Mas prefiro firmar alianças com contratos e resultados.
Mateo a observou por