Quando Diego some por uma semana, Juliana resolve desistir de esperar seu peguete fixo aparecer e ir na festa de lançamento da nova boate da cidade para encher a cara e conhecer uns caras novos. A partir daí, é você que decide o que Juliana vai fazer. Com 7 finais diferentes, você é capaz de escolher a sentença correta?
Leer másAVISO: Esse livro é interativo. Ao final de cada cena, há uma pergunta com duas sugestões de resposta. Ao escolher a opção que mais lhe agrada, vá para o capítulo que tem o mesmo nome de sua resposta, assim encontrará a cena seguinte.
Esse livro tem 7 finais diferentes - todos envolvem alguma cena de sexo com um dos rapazes que aparecem durante a história - ou com mais de um.
Espero que faça uma boa leitura.
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Juliana acordou naquele dia pronta para secar suas lágrimas e acalmar o desespero de seu coração.
Tudo bem: ela realmente tinha achado que encontrara o príncipe encantado. Acreditou, do fundo de seu coração, que ele era o cara certo e que ficariam juntos. Começou até a olhar lugares onde gostaria de se casar, embora tivessem saído apenas algumas vezes.
Ela era emocionada, sim. Sabia que era intensa e até entendia quando os caras fugiam por conta disso. Não gostava, mas entendia.
Mas certamente nunca pensou que o cara certo sumiria depois de um encontro perfeito, nota 10. Quando eles estavam quase cruzando a linha da ficada para o namoro e bem logo depois dela anunciar que talvez fosse o momento certo de serem exclusivos.
Então, depois de ser ignorada por dias e ter chorado um pouco aqui e ali, Juliana estava pronta para dar a volta por cima e conseguir um novo crush. Foi quando sua amiga respondeu que se ela queria ir à uma festa badalada, deveria pensar em enfrentar a alta lotação da inauguração da nova boate da cidade.
Lá estava ela, pronta pra encontrar a melhor amiga na fila da boate. Quase todos os seus colegas e conhecidos tinham convites antecipados para a balada daquela noite e Juliana não poderia estar atrás.
Ela estava ansiosa e queria curtir a noite. Seu relacionamento com Diego tinha encontrado seu fim depois de algumas mensagens não respondidas e ela precisava tirar seu nome do seu sistema nervoso. Precisava colocar um pouco de álcool e dar ums beijinhos em um cara novo para parar de sentir seu coração acelerar e murchar cada vez que pensava nos olhos brilhantes do rapaz.
Mas, no fundo, esperava que Diego estivesse na lista de convidados.
Com um vestido, mais curto do que normalmente usaria, na cor preta, que, depois que usou lingeries de diferentes tipos para seduzir Diego, acabou descobrindo que era o que ele gostava de ver em seu corpo, então, se ele o visse naquele modelito sexy novo, provavelmente enlouqueceria e entenderia o que tinha perdido ao vê-la passar.
Ela desceu no ponto de ônibus mais próximo da boate, olhando para os lados e procurando pela amiga, sem encontrar qualquer sinal dela.
Juliana odiava esperar. Marina, sua amiga, sabia disso. E também tinha um péssimo hábito de mudar de ideia em cima da hora, então, quando seu celular vibrou, Juliana tremeu junto, sabendo que estava sendo deixada na mão.
"Lola passou aqui! A gente tá indo pro bar na rua 7 e vamos mais tarde pra boate, quando a fila estiver menor. Você vem pra cá ou vai direto pra lá?"
Revirou os olhos porque estava ansiosa para entrar na festa, verificar qualquer sinal de Diego e encher a cara.
"Eu já estou aqui na fila. Era só vocês furarem e entrarem comigo, mas blz. Boa bebedeira, furona".
Ela sabia que deveria ficar irritada com a amiga, mas era o jeito dela. Não gostava de seguir de acordo com os planos, cada dia era uma aventura para ela e estava sempre tentando agradar Lola, sua namorada, que eu bem sabia que não curtia festas, principalmente em baladas, porque as duas nunca conseguiam ficar em paz sem levar cantadas de homens. E se tinha uma coisa que Lola detestava era homens. Marina até gostava, Lola chegava a vomitar só de pensar em encostar a boca em um.
Suspirou. Ficar ali do lado de fora com aquele vestido provocativo não era uma boa ideia e seus saltos agulha já estavam fazendo seus pés gritarem antes da noite começar.
Então ela não poderia perder uma oportunidade de ter a desculpa perfeita para entrar sem esperar a amiga, não é mesmo?
— Alex! — chamou o rapaz assim que o avistou.
Conhecia-o vagamente de algumas saídas com Diego. Sabia que eles eram do mesmo círculo de amizades, mas não lembrava o quão próximos eram. Ele era bonito e, se bem se lembrava, era simpático e engraçado também. Não devia ser uma companhia ruim e era até mesmo bom que Diego soubesse que ela estava flertando com um de seus amigos – para aprender a dar valor.
— Ah...! — o garoto parou, tentando reconhecê-la. Ela teve certeza de que ele não sabia quem era, mas o olhar que lançou em seu corpo a fez crer que não se importaria nem se ela fosse uma mendiga. — Oi... Ahn...
— Juliana! — riu, jogando sua voz mais doce. — Você está entrando? Posso ir com você? Me perdi da minha amiga...
— Claro! — respondeu sem nem pestanejar. — Eu me perdi dos meus amigos também, isso aqui está fervilhando.
Com um sorriso vitorioso ao sentir a mão dele se apoiar acima de seu quadril para guiá-la para dentro da boate, ela mandou uma mensagem para amiga, avisando que já estava entrando sem ela. Sabia que depois iria ouvir, mas estava ansiosa para iniciar seus planos loucos para aquela noite.
Ao entrar na boate, teve certeza que colocara a roupa certa porque todos os olhares se voltaram para ela. Captou o olhar de um dos caras mais bonitos que já tinha visto na vida e encarou-o de volta. Alex, percebendo, resolveu tomar uma atitude.
— Ei, vamos pegar aquela mesa? — apontou para uma das poucas mesas vazias. — Você pode ir pra lá enquanto eu pego uma bebida pra gente, o que acha?
Juliana, aceita essa bebida?
Sim, aceito a bebida
Ahn... Não, não quero beber
— Deixa pra lá, Otávio — sorriu, simpática. — Meu ônibus já está vindo, me deixa em frente de casa.O garoto levantou-se com Vinícius meio tonto e olhou-a em dúvida.— Tem certeza? — perguntou.— Claro! — tentou soar convicta. — Sem problemas!Então Otávio concordou com a cabeça, se despediu, enfiou Vinícius dentro do carro e sumiu de vista bem a tempo de não ver o sorriso dela se desmanchar. Ela estava certa que seu ônibus ia demorar um bom tempo para passar, mas não quis arrumar problemas para o rapaz que mal conhecia. Ele já tinha um bêbado.Dois ônibus passaram e o ponto esvaziou consideravelmente. Ela se viu entre dois garotos quase morrendo de passar mal e uma menina que tinha olhos idênticos aos de Diego. E ela tinha que parar de pensar nele.&nb
Que ele a desculpasse, mas estava cansada e tudo o que ela queria era tirar aqueles sapatos.— Adoraria, Otávio — repetiu o nome apenas para não esquecer ou confundir.O garoto concordou com a cabeça, não exatamente feliz com isso, abrindo a porta do carona pra ela. Vinícius havia sido despejado no banco de trás e agora estava meio tombado entre o espaço entre os bancos.— Acho que eu vou ter que levar ele em casa primeiro, antes que tenha que colocar meu carro pra lavar — Otávio disse.Os dois riram quando Vinícius murmurou algo em concordância, mas logo em seguida Otávio percebeu o que isso significava e avançou com o carro.Juliana achou muito bonitinho e divertido o quanto o garoto se concentrava ao volante. Por vezes, tentou puxar papo, mas sempre acabava com desculpe, o que você estava dizendo?. Ela
Ela queria ir. Muito. Mas, ao olhar pro garoto, viu a chance de construir algo que não conseguira fazer com Diego. E talvez ir com ele pra algum lugar reservado naquela noite fosse acabar com as chances de fazer funcionar.— Hm... Na verdade, eu não costumo passar noites fora de casa — mentiu. — Meus pais gostam de acordar pela manhã e me encontrar dormindo na cama, não importa a hora que eu tenha retornado. Até porque essa última parte eles não vão descobrir mesmo.Alex riu e ela suspirou aliviada. Alguns caras ficam realmente zangados quando se nega uma coisa assim e a risada dele apenas mostrou que ele era legal.— Bom, então ao menos você tem que me dar seu telefone, não é? — perguntou.Com um sorriso, Juliana passou seu número a ele, que discou para ela, fazendo com que tivesse seu número também
Engolindo todo o ar que podia para ver se conseguia arquitetar uma resposta, contentou-se em balançar a cabeça afirmativamente.Alex sorriu para ela, capturando sua mão com a dele e arrastando-a pela boate, por entre as pessoas que dançavam e se pegavam na pista de dança. Juliana achava que estava sendo guiada até a saída, quando Alex pegou um desvio e entrou com ela no banheiro masculino.Juliana segurou uma expressão de horror e uma de admiração, curiosa ao reparar os mictórios, mas isso foi apenas por um segundo antes que ele a enfiasse em um boxe junto com ela, trancando-o e atacando seus lábios em um beijo fervoroso.O banheiro não estava silencioso — pelo barulho, outros casais tiveram a mesma ideia que eles —, mas isso não os atrapalhava. Na verdade, para Alex, ter outros casais transando logo ali do lado apenas o excitava ainda
Ela sabia no que ia dar e não podia dizer que não estava com vontade, então...— Tudo bem — concordou. — Não acho que eu vou dar conta de mim, hoje.A mão que estava em sua coxa apertou-a com mais força, demonstrando claramente quais eram as intenções da preocupação dele. Ela sorriu, sentindo um arrepio em seu corpo lhe informar o quanto estava querendo isso também.O garoto dirigiu na velocidade máxima permitida até a garagem do prédio onde ele morava com os amigos. Ele ainda teve o cavalheirismo de abrir-lhe a porta do carro e ajudá-la a sair, mas, assim que o fez, empurrou-a contra a porta fechada, beijando seus lábios por uns momentos, antes de beijar-lhe o pescoço, as mãos escorregando por entre as coxas dela, fazendo-a arfar.— Aqui... — gemeu — Não. — Ele
— Eu quero ir pra casa, Diego — disse, fechando os olhos — Estou muito enjoada.A mão que estava em sua coxa foi retirada rapidamente. Ele suspirou.— Tudo bem — concordou, parecendo chateado.O que ela podia fazer? Ninguém mandou ele simplesmente dar o pé sem avisar e fazê-la sair para beber.O garoto dirigiu silencioso até a casa dela e estacionou na vaga vazia em frente à garagem. A casa inteira estava apagada.— Tem alguém em casa? — perguntou.Ela deu de ombros, tirando o cinto. Quando saíra de casa, os pais tinham ido ao shopping. Ela havia deixado um bilhete avisando que tinha saído, mas aparentemente, dessa se safara.Colocou a mão na cabeça, parecia que ia explodir. Ouviu o suspiro pesado de Diego e ele desceu do carro, aparecendo rapidamente, abrindo a porta dela e oferecen
Último capítulo