Não, obrigada, meu ônibus já deve estar chegando

— Deixa pra lá, Otávio — sorriu, simpática. — Meu ônibus já está vindo, me deixa em frente de casa. 

O garoto levantou-se com Vinícius meio tonto e olhou-a em dúvida. 

— Tem certeza? — perguntou. 

— Claro! — tentou soar convicta. — Sem problemas!

Então Otávio concordou com a cabeça, se despediu, enfiou Vinícius dentro do carro e sumiu de vista bem a tempo de não ver o sorriso dela se desmanchar. Ela estava certa que seu ônibus ia demorar um bom tempo para passar, mas não quis arrumar problemas para o rapaz que mal conhecia. Ele já tinha um bêbado. 

Dois ônibus passaram e o ponto esvaziou consideravelmente. Ela se viu entre dois garotos quase morrendo de passar mal e uma menina que tinha olhos idênticos aos de Diego. E ela tinha que parar de pensar nele.&nb

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