Nos reunimos na pequena sala ao lado da enfermaria, onde as gavetas rotuladas com nomes, horários e dosagens enchiam um armário branco encostado na parede. Era hora da medicação.
Rafael estava ali, junto com mais dois enfermeiros que ele me apresentou rapidamente: Clara, uma mulher de fala doce e expressão sempre atenta, e Danilo, que parecia sério, mas tinha um jeito calmo que passava segurança. Todos usavam o mesmo uniforme branco, com etiquetas bordadas e bolsos cheios de instrumentos essenciais.
A mesa no centro estava organizada com fichas, pequenos copinhos, seringas e frascos cuidadosamente separados.
— Nem todos os moradores precisam de medicação — explicou Clara, enquanto verificava a caixa de Dona Elvira. — Muitos aqui s&atild