Depois do almoço, que transcorreu de forma surpreendentemente tranquila — sem nenhuma reclamação mais séria, nenhuma briga por sobremesa ou troca de lugar — Rafael me convidou para sentarmos um pouco no jardim dos fundos.
Aceitei com alívio. O dia tinha sido intenso até ali, e um respiro ao ar livre parecia a pausa perfeita.
O jardim era amplo, cercado por árvores altas e arbustos bem cuidados. Um pequeno chafariz antigo murmurava no centro, e as pedras arredondadas desenhavam caminhos entre os canteiros floridos. O sol da tarde filtrava por entre as folhas, aquecendo a pele de forma gentil, sem exageros.
Nos sentamos em um banco de madeira sob a sombra de uma árvore frondosa. De onde estávamos, dava pra ver alguns moradores reunidos em c&iac