A respiração de Helena acelerou quando viu Adrian se aproximar. Os policiais olharam em sua direção, e ela confirmou com a cabeça que ele podia passar. Quando ele se aproximou um pouco mais, Helena direcionou seu olhar para a flor na mão de Adrian.
Ela engoliu em seco ao ver que se tratava de uma orquídea negra. Ele havia se lembrado daquele detalhe, que poderia ser simples ou insignificante para algumas pessoas, mas, para ela, significava muito.
Helena pensou na ironia que aquela cena e situação representavam. De um lado, o homem que destruiu sua vida, seus sonhos e sua orquídea; e, do outro, um homem que a fez se sentir viva novamente e que a estava presenteando com a flor que ela mais amava e que tinha um significado tão importante.
— Adrian. — Helena falou seu nome quase em um sussurro.
— Dessa vez, vim pessoalmente, na esperança de que me ouvisse, mas não pensei que estivesse com visitas.
O olhar de Adrian passou de Helena para Alexander, que o olhava com uma expressão nada agrad