Adrian tirou o paletó de Helena, o deixando cair de lado, não se preocupando com a peça, pois sua preocupação era outra. Mesmo desejando com toda sua alma que ela não desistisse ali mesmo, ainda assim, Adrian queria ter certeza de que Helena não se arrependeria depois.
— Helena… — ele sussurrou, ajoelhando-se ao lado do sofá, as mãos hesitando na barra da blusa dela. — Se quiser parar…
Ela balançou a cabeça, seus olhos não conseguindo esconder a emoção e o desejo. — Não quero parar — respondeu, a voz trêmula, mas decidida. — Quero você.
Aquilo foi o estopim. Adrian puxou a blusa dela por cima da cabeça com um movimento rápido, mas controlado, revelando a pele macia, os ombros delicados, o sutiã de renda que mal continha o que ele já conhecia de cor. Ele parou por um segundo, apenas olhando, como se precisasse gravar cada detalhe.
— Você é linda — murmurou, a voz rouca, antes de inclinar-se e beijar o pescoço dela, lento, deliberado, descendo até a clavícula. Cada beijo era uma marca.