Então ouviu Bella.
A voz da sogra cortou o ar como uma espada:
— Basta.
As mulheres ficaram em silêncio imediato.
Bella continuou, os olhos faiscando de indignação:
— Vocês vieram à minha casa, comeram da minha mesa e agora têm a audácia de falar mal da minha nora? De minha família?
A mais venenosa tentou se justificar, engolindo em seco:
— Bella, não me entenda mal… É só que...
— Não. — Bella a interrompeu, erguendo a mão com autoridade. — Não admitirei mais uma palavra desse tipo. Se não conseguem respeitar Paloma, então não precisam voltar.
Um silêncio constrangido caiu como um peso de chumbo sobre o ambiente. Paloma, parada no limiar do cômodo, pálida, observava tudo com o coração acelerado. O choque era tamanho que até respirar parecia difícil. Quando Bella virou-se de leve, seus olhos se encontraram, e naquele instante Paloma percebeu que havia sido descoberta ouvindo.
As visitas perceberam também. As três, ruborizadas, começaram a se levantar às pressas.
— Ah, já está tarde… Pr