Capítulo 15

Paloma quase deixou o celular cair quando ouviu tia Cida dizer que, naquela manhã, a Indústrias Monteiro tinha mandado uma mensagem oferecendo uma quantia “generosa”.

— E por qual motivo, exatamente? — perguntou, já desconfiada.

— Oxente, não sei direito... algo como “um gesto de consideração pela morte do seu filho, funcionário da companhia” ... ou coisa assim. Foi uma bondade deles, já que o Charlim estava dirigindo o carro particular. Não tem como a culpa ser da empresa. O seu Monteiro me pareceu muito gentil. Você já o conheceu?

— Sim — respondeu Paloma, seca. — Conversei com ele.

Gentil, é? Paloma pensou que precisava rever o conceito de “bondade” no dicionário.

— E o que pediram em troca desse “gesto”? — perguntou, enfatizando a palavra.

— Nada demais, fia. Só me mandaram uns papéis pra assinar, dizendo que eu aceitava o dinheiro e que não faria mais nenhum pedido à companhia. Você sabe como é, esses documentos são cheios de coisa escrita. Eu só assinei e mandei de volta.

— Já?
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