Capítulo 3

Capítulo 3

Hector se despediu de Theresa após o almoço, deixando-a com borboletas voando em seu estômago e uma expectativa de o encontrar outra vez, mesmo que nada tinha acontecido ente eles, a tensão sexual presente no ambiente fez com que ambos criassem uma vontade louca de ultrapassar o limite do proibido.

Assim que ela se acomodou em seu sofá seu celular apitou a informando que acabou de receber uma mensagem. Com raiva por ter de levantar para pegá-lo, Theresa caminha em direção ao balcão de sua cozinha que dividia a sala da cozinha. Ao desbloquear o aparelho, a seguinte mensagem pareceu na tela:

Albia

Amiga, cadê você?

09:45 pm

Seguida de mais uma:

Albia

Theresa Michaels

ONDE VOCÊ SE METEU?

10:35 pm

E tinha mais um mote de mensagens assim, com diferentes horários durante toda a madrugada e manhã, além é claro de uma de um minuto atrás:

Albia

Oi

Miga

Isso é sério cadê você?

Theresa começou digitar uma mensagem de resposta a sua melhor amiga, Albia, mas decidiu apagar e mandou um simples e modesto ‘Oi’, não demorou muito tempo para que seu celular começasse a tocar, ela atendeu no terceiro toque já esperando o esporo que viria assim que sua amiga começasse a falar.

— Olha mas quem decidiu aparecer. — Albia disse sarcástica.

— Amiga, não foi minha culpa ter sumido ontem... — Theresa retruca baixo, envergonhada.

— Então de quem que foi a culpa? — Ela perguntou com

Theresa ficou por alguns segundos em silêncio, Albia estava preocupada e com toda certeza tinha motivos para ficar e estressada e preocupada, afinal ela havia sumido por horas, não sabia como Albia artinha aparecido ainda em seu apartamento a procurando.

— Seria melhor se você viesse aqui em casa para a gente conversar melhor e eu te contar tudo o que aconteceu nas últimas doze horas. — Theresa disse convidando indiretamente sua amiga para ir em seu apartamento.

— Estou indo aí agora mesmo. — Albia disse sem pensar duas vezes, surpreendendo zero pessoas.

Theresa sabia que sua amiga era louquinha desde que se conheceram no primeiro ano da faculdade de jornalismo, na qual ambas estavam no último semestre. O dia em que se conheceram estava sendo o pior dia da vida de Theresa e conhecer Albia trouxera um fôlego de ânimo para o dia atribulado de acontecimentos ruins. E o dia anterior foi um dia desses, por isso precisava de sua amiga ao seu lado.

— Até daqui a pouco Albia. — Theresa se despediu de sua amiga que tambem se despediu informando que em breve estaria junto a Theresa para que lhe conte tudo.

***

Assim que acabou de se vestir após um banho demorado e relaxante, ela escuro a campainha, tinha a certeza que era Albia, por isso correu até a porta de entrada e a abriu de uma vez, sua amiga vestia um branco e preto, calçava uma sandália verde água e segurava uma bolsa pequena preta de couro vegano.

— Entra, Amiga. — Theresa disse dando espaço para que Albia pudesse entrar, ela sabia que sua amiga a estava analisando desde o momento em que abriu a porta e não ligava de ela fazer isso, nunca em todo o tempo em que a conhece precisou esconder nada de Albia e se por acaso viesse a esconder não demorava muito para que fizesse alguma coisa que a denunciava dele que algo estava errado.

Ela entrou não apartamento e logo franziu a testa ao perceber um tom de alegria no tom de voz de Theresa, não que quisesse dizer que sua melhor amiga era triste, entretanto, algo de diferente tinha, Albia só. não sabia o que era.

Theresa fechou a porta atrás de si e ambas caminharam para o sofá em um silêncio mutuo. Assim que se acomodaram uma do lado da outra , Albia começou seu interrogatório:

— Agora conta, mulher. O que aconteceu?

— Então, você sabe que eu fui fazer uma surpresa para o Ryan, certo? — Theresa começou fazendo uma pausa esperando que sua amiga lhe respondesse, mas ela apenas anuiu em concordância — Mas o que você não sabe é que eu quem foi surpreendida. Eu o peguei me traindo com um vadia qualquer, então terminei com o noivado.

— PUTA MERDA! — Albia exclamou em berro. — Continua.

— Então eu decidi ir para a boate mais badalada da cidade e acabei bebendo todas. Então o dono do lugar é amigo do meu pai me trouxe para casa.

Albia a encarava de boca aberta ainda sem conseguir acreditar em que acabou de ouvir.

***

Hector estava deitado em sua cama King com seus olhos fechados, mas ele não conseguia cochilar, seus pensamentos fervilhavam relembrando os acontecimentos da noite anterior e do dia ele não consegui a parar de pensar nos lábios vermelho de Theresa e em como seria beijá-los, ele também não conseguia parar de imaginar como seria fazer amor com ela. Ele sentiu seu pau endurecer, por reflexo o apertou por cima da calça e gemeu rouco.

Ele abriu os olhos depois que escutou seu telefone tocar, amaldiçoou quem estava ligando por interrompê-lo em seu momento de prazer.

— Hector falando. — Ele disse mal humorado.

— Chefe, temos problemas. — Salvior disse após escutar a voz de seu chefe, que não estava de bom humor e que com certeza pioraria com o que tinha acontecido na boate.

— Fala logo, Salvior. O que aconteceu?

— É que o corpo de bombeiros veio aqui fazer a perícia de segurança e querem falar com o senhor. — Salvior disse rápido e com pressa transparecendo seu desespero.

— Droga. Estou indo para aí. — Hector disse e desligou a ligação sem esperar por uma resposta de seu funcionário.

Ele se levantou da cama, calçou seus sapatos. Pegou as chaves do carro e saiu do seu quarto. Saiu do apartamento, entrando no elevador. Seus pensamentos agora estavam focados em arranjar uma solução para aquele problema. O plim do elevador o tirou da inércia de seus pensamentos, Hector saiu do elevador andando em direção a seu carro.

“Só me faltava essa.” Ele pensou enquanto dava partida no carro, colocou uma música e seguiu para a boate.

Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP