Capítulo 30
Ela virou a cabeça para o olhar. Theresa sentia amor e gratidão por ele naquele momento e sem uma palavra, ela inclinou-se e capturou os seus lábios num beijo. Este beijo era diferente dos outros. Foi uma exploração sensual e apaixonada. O seu sabor era uma mistura de vinho branco.
Hector respondeu na mesma moeda, a sua mão a subir para o seu rosto, os seus dedos se enterrando suavemente no seu cabelo. Não houve pressa. O mundo exterior tinha desaparecido; só existia aquele varanda, o som das ondas, e o toque lento e hipnótico dos seus lábios e línguas.
Depois de um tempo que poderia ter sido minutos ou horas, Hector parou o beijo e se levantou, estendendo a mão para ela.
— Vem — ele disse, sua voz um sussurro rouco.
Ele a levou de volta para o quarto. As portas de correr estavam escancaradas, e a cortina de mosquiteiro fina ondulava com a brisa, deixando entrar o som e o cheiro do oceano. Hector a deitou na cama.
— Cada batida do seu coração diz o meu nome —