Ponto de Vista: Matteo Bianchi
Pedi que Josefa trouxesse Máximo para cá. Já havia avisado Salvattore que queria tomar café da manhã em família, todos juntos. Desde o retorno de Rafaella, as coisas começaram a se ajeitar dentro da casa — e dentro de mim também. A verdade é que não era apenas sobre o café. Era sobre o que aquela criança representava para nós.
Estávamos completamente rendidos àquele moleque. Tão pequeno, tão inocente… e já nos tinha nas mãos.
Ficava imaginando como seria quando crescesse. Se me pedisse um avião, eu daria. Sem hesitar.
Nosso primeiro herdeiro. O primeiro de uma nova geração.
Me peguei pensando em como mamma e papà ficariam felizes se pudessem vê-lo. Se pudessem presenciar a alegria que Máximo trouxe à nossa casa. À nossa família.
Mas quis o destino que fosse diferente.
E, no fundo, eu sabia... aquele pequeno era um presente vindo direto deles. Uma forma de nos lembrar de que a vida não se resume às perdas, às guerras, às dores. Há renascimentos também.
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