Ponto de vista de Salvattore.
Estar com ela era como respirar pela primeira vez.
Estar com ela na Suíça, longe do peso da máfia, longe do sangue, da política e da dor… era como viver um sonho que ele não ousava sonhar antes.
E agora, ele não queria acordar.
Salvattore observava Rafaella dormir, seus cabelos bagunçados espalhados pelo travesseiro de linho, a camisola de seda deslizando por sua pele como se pedisse por seus toques. Já tinham feito amor mais vezes do que ele conseguia contar — e era só o terceiro dia de lua de mel. Ela estava insaciável, sedenta, carinhosa, faminta por ele. E ele por ela.
Mas havia algo a mais…
Um brilho no olhar dela, uma urgência nos beijos, um gemido mais desesperado nos momentos de entrega que o faziam se perguntar…
— Que Deus me ajude a não ser só os hormônios — sussurrou ele, traçando com o dedo a curva suave da barriga dela.
Cinco meses.
A barriguinha já estava visível, linda, redonda, o lembrete mais perfeito de que havia uma vida crescendo ali