As luzes suaves do salão criavam um cenário quase etéreo, onde cada riso parecia música e cada gesto carregava significados profundos. Os convidados estavam contagiados por uma alegria que ia além da comemoração de um casamento — era a celebração da vida, da superação, da união entre famílias que tantas vezes se viram à beira do abismo.
Rafaella girava entre abraços, sorrisos e felicitações. Seu vestido leve a acompanhava nos movimentos, e o véu já havia sido retirado, deixando os cabelos levemente soltos caírem sobre os ombros, decorados apenas com as tulipas que resistiram à cerimônia e agora pareciam florescer ainda mais com cada palavra de carinho.
Salvattore, com a gravata afrouxada e um copo na mão, não a tirava dos olhos. Era o tipo de homem que jamais confessaria publicamente estar emocionado, mas bastava observá-lo por um instante para saber que estava completamente rendido. Matteo havia feito um brinde divertido, arrancando gargalhadas até do padre. Chiara dançava com Erich,