Mas ele já estava correndo em direção a parte da frente da caverna e saltando em direção a entrada da caverna. Os cabelos negros foram a última coisa que Lyra viu antes de correr atrás, tsem entender porque aquele homem estava tão alerta.
Quando finalmente alcançou a abertura, ofegante e com o coração aos pulos, sentindo o corpo dolorido reclamar, deu de cara com uma cena quase cômica.
River estava parado no meio da clareira, o peito arfando, os olhos vidrados no céu, e rosnados saiam de sua garganta enquanto ele girava ao redor de si mesmo olhando para cima, como se pronto para despedaçar qualquer inimigo. Mas não havia nenhum lobo, nenhum renegado, apenas o céu azul-acinzentado e um avião comercial cortando as nuvens com seu ronco grave e constante, um pouco baixo demais.
— Mas… o quê...? — Lyra piscou, sem acreditar. — Um avião?
River continuava imóvel, os olhos grudados naquela máquina de ferro que desaparecia lentamente entre as nuvens. Ele parecia pasmo, como se tivesse visto um