— Sim. — Camilla firmou a voz. — Uma amaldiçoada. Uma sã. Se a maldição for passada apenas para uma… então a outra será normal. Kael pode me rejeitar por uma, mas talvez aceite a outra. Talvez… ainda veja algum valor em mim.
Lizzie esfregou os olhos, visivelmente divertida.
— Você não para de tentar negociar com o destino, não é? Poucas teriam essa coragem ou são tão idiotas. Tudo isso por causa de um macho idiota.
— Vocês disseram que tudo tem um preço. Estou disposta a pagar.
Lizzie se levantou sem dizer uma palavra. Seu corpo parecia mais pesado do que antes, como se a escolha de Camilla tivesse empurrado o destino inteiro alguns passos adiante. Caminhou até um armário antigo, trancado com uma trava de ferro escuro, e, com um estalar de dedos, fez a tranca se abrir sozinha. O rangido das dobradiças foi abafado pelo som das folhas secas se movendo em frascos de vidro, colheres de prata penduradas em correntes e potes cobertos por runas antigas.
Ela pegou um pote de cerâmica escura,