Longe dali, as montanhas se erguiam como muralhas naturais, encobertas por nuvens pesadas que davam ao lugar uma aparência eterna, como se o tempo tivesse parado e aquele lugar não acompanhasse os avanços do mundo moderno. Entre elas, cercada por muros altos e torres de vigia, havia uma alcateia diferente de todas as outras, onde o centro era dominado por um imenso castelo de pedras escuras, as janelas altas, enfeitadas com vitrais retratando cenas de guerras há muito tempo esquecidas, refletiam a luz pálida da lua, como olhos atentos sobre tudo.
O interior do castelo era sombrio e grandioso, com tochas presas às paredes e tapeçarias antigas que contavam histórias dos antigos líderes que ocuparam aquela morada anos atrás. No coração do salão principal, um trono imponente de ferro e ossos se erguia sobre degraus largos, e sentado nele estava um alfa mas não qualquer um.
Atlas Monroe era o braço que os anciãos nunca conseguiram alcançar, o alfa cruel, rebelde, aquele que nunca se submet