Lyra abriu os olhos com dificuldade, os cílios grudados pelo suor que escorria da testa. Seus pulsos estavam em carne viva, marcados pelas amarras ásperas e enferrujadas. Um cobertor fino cobria seu corpo nu, a pele ferida e febril por causa do envenenamento constante da erva.
Ela mal conseguia respirar.
Ao lado, Petra se movia devagar, os olhos se abrindo em confusão e dor.
— Lyra… Está bem? — murmurou a loba, a voz rouca e fraca. — Me sinto tão fraca…
— É o mata-lobos — respondeu Lyra com esforço, engolindo em seco. — Está por toda parte ainda… Também estou fraca.
Petra se encolheu, tossindo, todo mo