O corpo de Camilla enrijeceu. A menção daquele nome pareceu arrancá-la de qualquer tranquilidade que ainda restava naquela manhã.
— Petra...? — sussurrou, apertando a filha contra o peito como se instintivamente buscasse protegê-la de algo invisível. — A Petra... amiga da Lyra?
Tommy assentiu com gravidade.
— Está machucada. Não sei o quanto... mas parecia exausta, com hematomas. Ela mal conseguia falar.
Camilla levou a mão ao coração, sentindo o sangue se gelar.
— O que aconteceu? Onde ela estava? Por que voltou agora? Ela deveria estar na lua sangrenta! — as perguntas saíram atropeladas, ansiosas. — Ela fugiu... não disse nada... isso foi antes de tudo acontecer, mas sabia que tinha encontrado seu lugar lá… Então… Por que está aqui e toda machucada?
— Eu sei — respondeu ele, dando um passo mais perto da cama. — Mas você precisa se acalmar. Ainda está se recuperando, não pode se envolver nesse tipo de coisa agora. O médico disse sem estresse, lembra?
— Ela era amiga da Lyra, Tommy! —